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Produção de refinarias da China avança 3% e bate recorde em 2020

18 jan 2021 - 14h36
(atualizado às 14h42)
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As refinarias da China registraram uma produção recorde em 2020, se aproveitando dos baixos preços e boas margens na indústria, bem como de uma rápida recuperação na demanda doméstica por combustíveis após a pandemia de coronavírus, para processar 3% mais petróleo do que no ano anterior.

Refinaria de petróleo no condado de Ju, China 
25/07/2018
REUTERS/Dominique Patton
Refinaria de petróleo no condado de Ju, China 25/07/2018 REUTERS/Dominique Patton
Foto: Reuters

A produção anual atingiu 674,41 milhões de toneladas em 2020, ou cerca de 13,45 milhões de barris por dia (bpd), alta de cerca de 410 mil bpd em relação a 2019, mostraram dados do Departamento Nacional de Estatísticas do país.

Em dezembro, a produção avançou 2,1% na comparação anual, para um recorde mensal de 60 milhões de toneladas, ou cerca de 14,13 milhões de bpd --pouco abaixo do recorde diário estabelecido em novembro, que teve um dia a menos, de 14,2 milhões de bpd.

"A força do setor manufatureiro da China atingiu níveis que não eram vistos há anos", disse Seng Yick Tee, diretor sênior da SIA Energy.

As refinarias reduziram a produção entre fevereiro e abril, em meio aos lockdowns generalizados por causa do coronavírus, mas as operações se recuperaram a partir de maio, após a China conter o vírus. Depois disso, as unidades ampliaram a produção para taxas máximas pelo restante de 2020.

O bombeamento de petróleo da China teve ganho de 1,6% no ano passado, alcançando 194,92 milhões de toneladas, o equivalente a 3,89 milhões de bpd, segundo os dados.

A produção de gás natural do país avançou 13,7% em dezembro ante igual período do ano anterior, para uma máxima recorde de 18,7 bilhões de metros cúbicos, para atender à crescente demanda por aquecimento em momento em que frentes frias afetam grandes áreas do país.

Já a produção total de 2020 foi de 188,8 bilhões de metros cúbicos, alta de 9,8% versus 2019, em uma das maiores expansões anuais desde 2014, com as empresas priorizando a exploração de gás em meio ao esforço de longo prazo do país para ampliar o consumo do combustível, que emite metade do dióxido de carbono do carvão.

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