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Preço do etanol continua disparada com chuvas limitando moagem e demanda aquecida

22 abr 2019 - 20h36
(atualizado às 20h42)
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Os preços do etanol continuam em alta forte nas usinas do Estado de São Paulo, principal produtor do Brasil, com suporte da menor oferta neste início de safra do centro-sul e da demanda aquecida, na avaliação do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP.

Abastecimento em posto de São Paulo
22/08/2013
REUTERS/Paulo Whitaker
Abastecimento em posto de São Paulo 22/08/2013 REUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

Entre 15 e 18 de abril, o Indicador Cepea/Esalq para o etanol hidratado em São Paulo fechou a 1,9846 reais por/litro (sem ICMS e sem PIS/Cofins), alta de 4,66 por cento em relação à semana anterior.

No caso do etanol anidro (misturado à gasolina), o indicador atingiu 2,1038 reais/litro (sem PIS/Cofins), acréscimo de 8,67 por cento ante a semana anterior.

"Em boa parte da semana passada, usinas tiveram dificuldades na entrega do produto, devido ao clima chuvoso, que limitou a moagem. Diante disso, as unidades que tinham o etanol em tanques conseguiram negociá-lo a pronta-entrega a preços maiores", disse o Cepea.

Do lado das distribuidoras, o interesse manteve-se firme, em decorrência do final de semana de Páscoa. "Alguns compradores que não conseguiram garantir a retirada do produto já adquirido precisaram voltar ao mercado e realizar novos negócios para entrega rápida a preços maiores."

Na semana anterior, o preço do hidratado, utilizado diretamente nos veículos, já havia subido mais de 15 por cento nas usinas paulistas, segundo a média do Cepea.

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