Script = https://s1.trrsf.com/update-1765224309/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Plano de contingência só deve ser discutido se tarifaço de 50% for consumado, diz Alckmin

Vice-presidente afirmou que governo está trabalhando para sobretaxa imposta por Trump seja diminuída para todos os setores

29 jul 2025 - 18h58
(atualizado às 19h06)
Compartilhar
Exibir comentários
O vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, participa de uma reunião em Brasília
O vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, participa de uma reunião em Brasília
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

BRASÍLIA - O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, afirmou nesta terça-feira, 29, que o plano de contingência do governo contra o tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brasil só deve ser discutido se a sobretaxa for consumada.

A tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros que entram nos EUA está prevista para entrar em vigor a partir de sexta-feira, 1º de agosto.

"O plano de contingência que está sendo bem trabalhado só deve ser discutido se consumada a questão dos 50%. Nós não vamos esmorecer, vamos trabalhar permanentemente para evitar que isso ocorra", afirmou o vice-presidente.

Como antecipou o Estadão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai esperar o início da vigência do tarifaço para bater o martelo sobre as medidas.

Alckmin afirmou que o governo está trabalhando para a alíquota definida pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, seja diminuída para todos os setores. A Casa Branca reconsidera a taxação o café, cacau e outros produtos agrícolas, mas sem citar o Brasil.

"Nós estamos trabalhando para que a diminuição da alíquota seja para todos. Não tem justificativa você ter uma alíquota de 50% para um país que é um grande comprador de você, em que você tem uma balança comercial superavitária", disse Alckmin, que declarou ainda que pretende avançar "em todas as convergências" com os Estados Unidos.

Big techs

Nesta terça-feira, Alckmin se reuniu com representantes da Meta, Google, Amazon, Apple, Visa e Expedia. Segundo ele, a conversa foi "proveitosa", sendo aberta uma mesa para se falar sobre as reivindicações das big techs.

"Eles trouxeram como pautas segurança jurídica, inovação tecnológica, ambiente regulatório. Foi uma boa reunião, participaram outros órgãos de governo porque essa é uma pauta que envolve não só o Poder Executivo, como o Legislativo e o Judiciário", afirmou Alckmin.

O vice-presidente disse ainda que o governo brasileiro não deve ter pressa em regulamentar as big techs, como mostrou o Estadão, sendo necessário, inicialmente, analisar como o tema é tratado em outros países.

Criado há duas semanas, o Comitê Interministerial de Negociação e Contramedidas Econômicas e Comerciais, sob liderança de Alckmin, realizou reuniões com dezenas de representantes do setor produtivo, líderes sindicais e membros da diplomacia brasileira.

Brasil tem feito ‘esforço monumental’ para negociar com Trump, diz Haddad a três dias do tarifaço:
Estadão
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade