Petróleo fecha em queda com aversão a risco renovada e especulações sobre oferta
Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda acentuada nesta sexta-feira, 3, frente ao clima de aversão a risco renovado desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou aplicação de tarifas sobre o México como forma de pressionar o país vizinho a controlar o que ele chama de "crise" de imigração ilegal.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI negociado para julho caiu 5,46%, a US$ 53,50. Na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do petróleo tipo Brent para agosto encerrou o pregão em queda de 5,11%, a US$ 61,99. São as cotações mais baixas desde fevereiro.
As novas tarifas impostas pela Casa Branca reacendem os temores de que os novos capítulos da guerra comercial possa acentuar uma desaceleração global, o que afeta a demanda sobre o petróleo.
As refinarias do setor vão pressionar a administração de Donald Trump a abrir uma exceção nas restrições sobre o México, excetuando as importações do óleo do país.
Além disso, nesta sexta, a Rússia anunciou um acordo preliminar para limpar oleodutos de Druzhba, que abastecem regiões da Polônia e Alemanha.
Eles estão entupidos com petróleo contaminado há mais de um mês. O fornecimento de petróleo limpo deve ser restaurado no dia 9 de junho, o que tende a fortalecer a oferta e pressionar os preços.
Colaborando para o cenário de crescimento da oferta, a Baker Hughes informou que há mais três poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA, o que eleva o número a 800. Com informações da Dow Jones Newswires.