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Pagamento com criptomoeda é tendência dos e-commerces

Por que os pagamentos com criptomoedas se apresentam como tendência para o e-commerce?

23 ago 2022 - 01h00
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Foto: MichaelWuensch / Pixabay

Elas até foram consideradas polêmicas há pouco tempo, mas hoje são apontadas como tendências em diferentes setores da economia. As criptomoedas superaram a desconfiança inicial para se tornarem ferramentas importantes nos negócios. No e-commerce não é diferente. 

A possibilidade de agilizarem o pagamento, reduzirem os custos envolvidos com transações financeiras e ainda por cima aumentarem a segurança com o blockchain são itens essenciais para qualquer empresa que atua digitalmente.  

Então, confira cinco fatos que mostram por que o universo cripto é importante para o comércio eletrônico:  

1. Os criptoativos estão cada vez mais populares  

Mesmo aqueles com pouco conhecimento de soluções digitais de pagamentos certamente já ouviram falar das criptomoedas. O universo cripto cresceu em importância nos últimos anos e passou a ganhar destaque nos noticiários e na web. 

Uma pesquisa da Visa, por exemplo, mostra que 97% dos brasileiros conhecem, ainda que parcialmente, o tema – e um terço deles já lida com criptoativos no dia a dia.  Dessa forma, o receio dá lugar à curiosidade e aumenta a demanda de utilizar esses recursos em suas compras virtuais.  

2. Projetos já existentes impulsionam bom desempenho 

Ainda que sua popularidade seja recente, já há alguns projetos bem-sucedidos que utilizam criptomoedas e demais ativos digitais tanto no varejo físico quanto no e-commerce. 

Esses cases servem como bons exemplos ao mostrarem, na prática, como a tecnologia blockchain pode proporcionar diversos benefícios para as lojas virtuais, como agilidade no pagamento e redução de intermediários no ecossistema financeiro. Quando bem implementado, traz vantagens para outros setores, como equipe de marketing e de vendas.  

3. Alternativa para driblar a instabilidade econômica  

A grande maioria dos criptoativos possui uma característica fundamental: a descentralização. Ou seja, essas moedas não estão vinculadas a nenhum órgão ou sistema financeiro, portanto são imunes a fatores que podem impactar o cenário econômico, como é o caso da inflação no Brasil. 

Ao aceitar as principais criptomoedas ou até criar projetos com o desenvolvimento de tokens, os players do comércio eletrônico oferecem opções para o usuário consumir os produtos e serviços sem gastar o dinheiro convencional.  

4. Jogar para ganhar (e engajar) a marca 

Utilizar elementos de jogos e videogames não chega a ser uma tática nova, mas foi com criptoativos como os tokens que pôde evoluir e passar de fase, por assim dizer. O modelo play to earn premia consumidores que participam e se envolvem em diversas iniciativas criadas pela empresa. 

A diferença é que, agora, eles ganham “moedas próprias” que podem ser trocadas por produtos e/ou serviços, conceder descontos em compras de grande valor ou até servir como ativo de investimento com uma possível valorização dentro de seu próprio ecossistema. Isso estimula novos negócios e melhora o engajamento com o público.   

5. Regulamentação em debate para o setor  

Os criptoativos se desenvolvem alheios ao mercado financeiro, mas isso não significa que podem ficar isentos de monitoramento e investigação. Pelo contrário, há um movimento cada vez maior para criar bases legais que regulamentam esse setor – o que aumenta ainda mais a confiança de empresas e consumidores. 

Diferentes países estudam a melhor forma de fazer isso – no Brasil, por exemplo, o Senado já aprovou um projeto de lei nesse sentido e aguarda análise da Câmara Federal. Essa medida delimita ações e responsabilidades, reduzindo risco de fraudes e prejuízos para todos os envolvidos.   

(*) Rubens Neistein é business manager da CoinPayments, processadora de pagamentos em criptomoedas.  

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