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Ouro fecha em alta, acima de US$ 1.300, com agravamento das tensões EUA-China

13 mai 2019 - 15h28
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O ouro fechou em alta expressiva nesta segunda-feira, 13, e furou a barreira dos US$ 1.300 por onça-troy, após a China anunciar, em movimento de retaliação, a imposição de tarifas sobre US$ 60 bilhões em produtos americanos a partir do dia 1º de junho.

O ouro para junho negociado na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fechou em alta de 1,12%, cotado em US$ 1.301,80 a onça-troy.

A China acrescentou mais turbulências ao já complicado processo de negociação comercial com os Estados Unidos ao retaliar a recente imposição de aumento de tarifas sobre produtos chineses por parte do governo do presidente americano, Donald Trump, na última sexta-feira. Na manhã desta segunda, o país asiático anunciou que imporá tarifas de até 25% sobre US$ 60 bilhões em produtos americanos.

O movimento deixou os investidores com menor apetite a risco, favorecendo ativos considerados seguros, como o ouro, e prejudicando mercados acionários no mundo inteiro. Para Michael Hewson, analista-chefe de mercado da CMC Markets, os preços do ouro aumentaram após a escalada da guerra comercial desta segunda, subindo acima dos picos da semana passada e furando a média móvel de 50 dias, de US$ 1.295,00, com os investidores entrando no porto seguro do metal amarelo.

Estadão
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