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Juros fecham em queda com especulação sobre Datafolha e noticiário de Bolsonaro

4 out 2018 - 17h17
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Os juros futuros zeraram a alta e passaram a recuar na última hora da sessão regular, enquanto o dólar desacelerava o avanço ante o real, e a Bolsa, reduzia as perdas. Com isso, as taxas, que estiveram em alta durante a maior parte do dia, em linha com a pressão no câmbio e o avanço do rendimento dos Treasuries, acabaram fechando em baixa. No caso dos trechos intermediários e longos, nas mínimas. Profissionais da área de renda fixa explicam a virada a partir de especulações em torno da pesquisa Datafolha prevista para a noite desta quinta-feira, 4, e, ainda, notícias sobre propostas econômicas em um eventual governo de Jair Bolsonaro (PSL), em especial na área de infraestrutura.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2020 fechou em 8,15%, de 8,166% no ajuste de quarta, e a do DI para janeiro de 2021 encerrou na mínima de 9,31%, de 9,345% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2023 fechou na mínima de 10,65%, de 10,734% no ajuste de quarta. A taxa do DI para janeiro de 2025 terminou em 11,24% (mínima), de 11,333% no ajuste anterior.

Os ativos tiveram melhora generalizada no período da tarde, diante da expectativa de que os números do Datafolha sejam favoráveis a Bolsonaro. Os dados consolidados da pesquisa, que ainda está em andamento e não foi finalizada, serão conhecidos no período da noite.

Outra notícia positiva para a candidatura do capitão foi o apoio anunciado pelo candidato do MDB ao governo de São Paulo, Paulo Skaf. Ele afirmou que "não seria ruim que ele fosse presidente" e se a eleição terminasse já no primeiro turno. "Eu não ficarei neutro em hipótese nenhuma, não há hipótese de eu apoiar o candidato do PT e meu apoio será a Jair Bolsonaro", afirmou Skaf.

Além disso, segundo o general Oswaldo de Jesus Ferreira, braço direito do candidato do PSL na área de infraestrutura, afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo, um eventual governo Bolsonaro aceleraria o processo de concessão de projetos de infraestrutura e levaria adiante a privatização da Eletrobras, mas manteria sob as rédeas do governo a Petrobras e "tudo o que for estratégico".

Nos demais ativos, o Ibovespa recuava 0,54%, aos 82.826,36 pontos, e o dólar à vista diminuía os ganhos ante ao real a 0,32%, aos R$ 3,8926.

Estadão
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