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Instituição Fiscal Independente estima economia de R$630 bi com reforma da Previdência

24 out 2019 - 19h58
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A Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão ligado ao Senado Federal, estimou que a reforma previdenciária aprovada pelo Congresso nesta semana vai gerar uma economia de 630 bilhões de reais às contas públicas em dez anos, número mais modesto do que os 800 bilhões de reais projetados pelo governo do presidente Jair Bolsonaro.

Prédio do Congresso Nacional em Brasília
25/05/2017 REUTERS/Paulo Whitaker
Prédio do Congresso Nacional em Brasília 25/05/2017 REUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

Em relatório, a instituição avaliou que o impacto ainda assim é "significativo" e ponderou que as discrepâncias entre as projeções não representam erro de nenhum dos lados, mas refletem diferenças de modelagem e premissas e também a própria incerteza envolvida em uma estimativa do tipo.

"A reforma tem capacidade, nesse sentido, de conter o

crescimento do gasto previdenciário e ajudar a estabilizar a situação fiscal do país", afirmou o IFI ao estimar que as despesas com o regime geral da Previdência vão se estabilizar em 9,4% do PIB em 2029.

O IFI já estimava que o texto original encaminhado pelo governo para a reforma teria um impacto inferior (995 bilhões de reais) do que o projetado oficialmente (1,2 trilhão de reais).

Com a desidratação da proposta durante a tramitação, a economia projetada sofreu redução.

O maior impacto, estimado agora em 523 bilhões de reais, virá na aposentadoria por idade, a partir, principalmente, da adoção da imposição de uma idade mínima para a aposentadoria, de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens.

A estimativa do IFI é que, no próximo ano, a reforma terá um impacto fiscal total de 8 bilhões de reais. A economia vai aumentando gradualmente a cada ano, acumulando o impacto de 630 bilhões de reais em dez anos.

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