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Mudança no IR: País volta os olhos para a desigualdade, diz Haddad

O ministro destacou que isenção para quem ganha até R$ 5 mil é fiscalmente neutra, promove maior justiça tributária e compensa a renúncia com a taxação dos contribuintes de renda mais alta

5 nov 2025 - 19h43
(atualizado às 20h03)
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BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira, 5, que a aprovação do Projeto de Lei 1.087/2025, que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil, representa "um dia muito importante em que o País volta os olhos para a questão da desigualdade".

O texto foi aprovado por unanimidade no Senado e segue para sanção presidencial, após tramitar sem alterações no mérito em relação à versão aprovada pela Câmara dos Deputados.

O ministro destacou que a medida é fiscalmente neutra e promove maior justiça tributária, compensando a renúncia com a taxação dos contribuintes de renda mais alta.

"O projeto é neutro do ponto de vista fiscal. Ele se compensa com aqueles 140 mil brasileiros que ganham mais de um milhão por ano e que pagavam uma alíquota média muito baixa. Está havendo uma compensação justa, que torna o Brasil menos desigual e aponta para a direção correta: buscar justiça social por meio da justiça tributária", afirmou.

'Vai diminuir o endividamento, aumentar o poder de compra e fazer a economia andar mais', diz o ministro
'Vai diminuir o endividamento, aumentar o poder de compra e fazer a economia andar mais', diz o ministro
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

Haddad disse que a ampliação da isenção deve ter efeito positivo sobre o consumo das famílias e a atividade econômica. "Vai diminuir o endividamento, aumentar o poder de compra e fazer a economia andar mais. Os empresários terão um mercado mais robusto. É bom para quem sente no bolso, mas também para quem quer viver num país melhor."

 
 
 
 
 
 

O ministro ressaltou que a aprovação do texto é resultado de um esforço conjunto do governo e do Congresso. "É um projeto de muitas mãos e muitas cabeças. Quero agradecer especialmente ao Senado Federal, que, assim como a Câmara, demonstrou grande responsabilidade. Muitos duvidavam da viabilidade do projeto, mas prevaleceu o compromisso com a autonomia e o interesse público", afirmou.

O ministro também frisou que a Fazenda não fará objeções à versão final aprovada pelo Legislativo. "Por parte da Fazenda, não haverá nenhuma manifestação contrária ao que foi aprovado. Estamos de acordo com as alterações e vamos encaminhar o projeto à sanção presidencial", declarou.

Estadão
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