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‘Idosos de aluguel’: PF desarticula organização criminosa que fraudava benefícios do INSS

No total, calcula-se que as fraudes causaram prejuízo de R$ 23 milhões aos cofres públicos

6 fev 2025 - 12h27
(atualizado às 14h42)
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Foram identificados, até o momento, 21 “idosos de aluguel”, que tiraram cerca de 285 CPFs e Títulos Eleitorais com as identidades falsas, segundo a PF.
Foram identificados, até o momento, 21 “idosos de aluguel”, que tiraram cerca de 285 CPFs e Títulos Eleitorais com as identidades falsas, segundo a PF.
Foto: fdr

A Polícia Federal (PF) desarticulou nesta quinta-feira, 6, um amplo esquema de fraudes envolvendo benefícios assistenciais destinados a idosos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). No total, calcula-se que as fraudes causaram prejuízo de R$ 23 milhões aos cofres públicos. 

Conforme investigação, o grupo criminoso usava dados de idosos, como impressões digitais e fotos, para criar identidades falsas e, com isso, abrir contas bancárias para obter benefícios de forma indevida, além de realizar empréstimos consignados. O grupo fazia a ação com dados de “idosos de aluguel”. 

“Para realizar a fraude, os “idosos de aluguel” emprestavam suas características biométricas (impressões digitais e fotos) para dar aparência de legitimidade a essas identidades falsas. Alguns chegaram a figurar em mais de 30 identidades”, disse a PF.

Foram identificados, até o momento, 21 “idosos de aluguel”, que tiraram cerca de 285 CPFs e Títulos Eleitorais com as identidades falsas. Com estes documentos falsos, o grupo criminoso conseguiu abrir contas bancárias, ingressar no Cadastro Único do Governo Federal e obter aproximadamente 259 Benefícios de Prestação Continuada ao Idoso, que paga um salário mínimo por mês.

Considerando a gravidade dos fatos e prejuízo causado, a Justiça Federal decretou diversas medidas cautelares, incluindo mandados de busca e apreensão, cancelamento de CPFs, bloqueio de contas bancárias, suspensão de benefícios irregulares, sequestro de bens e, em alguns casos, prisão. 

Segundo a PF, a ação desta quinta-feira, 6, evitou o prejuízo de R$ 35 milhões, considerando os valores que seriam pagos caso o esquema não fosse interrompido. Foram cumpridos mandados em desfavor de 16 investigados, nos estados do Piauí, São Paulo, Goiás e Distrito Federal. No último dia 23 outros três investigados foram presos.

Fonte: Redação Terra
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