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Ibovespa reduz fôlego em mais um dia cheio de balanços

10 mai 2024 - 12h09
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O Ibovespa reduzia o fôlego nesta sexta-feira, em meio a uma nova bateria de resultados corporativos, com LWSA e Magazine Luiza na ponta negativa, enquanto Alpargatas e Allos figuravam entre as maiores altas após os respectivos balanços.

Por volta das 11:55 o Ibovespa cedia 0,2%, a 127.926,53 pontos, afastando-se da máxima (129.021,93 pontos), conforme Petrobras e Vale arrefeciam, enquanto Wall Street tinha um desempenho misto.

O volume financeiro somava 7,3 bilhões de reais.

Na visão de analistas do Itaú BBA, por enquanto, nada muda e o mercado segue travado sem perder o suporte ou superar a resistência.

"Para o Ibovespa será importante voltar a subir e seguir em direção às resistências em 130.000 pontos e o patamar de 131.700 pontos para criar condições de um primeiro rali de bolsa em 2024", afirmaram no relatório Diário do Grafista.

"Do lado da baixa, se perder os 127.100 pontos, o Ibovespa deixará sinal de topo e poderá buscar novamente a mínima recente deixada em 123.300 pontos."

Investidores também analisavam o IPCA de abril, que subiu 0,38%, depois de uma alta de 0,16% em março, ficando um pouco acima das previsões de economistas (0,35%). Nos 12 meses até abril, avançou 3,69%, de 3,93% em março.

Economistas do Bradesco destacaram que a surpresa altista ficou concentrada em itens voláteis, enquanto os núcleos apresentaram um comportamento mais benigno na margem, acrescentando que o dado não muda a previsão deles para o ano.

"No curto prazo, atenção para os possíveis impactos inflacionários da tragédia no Rio Grande do Sul", ponderaram em nota enviada a clientes.

DESTAQUES

- LWSA ON recuava 6,63%, mesmo após balanço do primeiro trimestre do ano, com lucro líquido de 24,5 milhões de reais, bem acima dos 6,5 milhões de reais um ano antes. A receita operacional cresceu 6,3%.

- MAGAZINE LUIZA ON caía 4,79%, mesmo após lucro líquido de 27,9 milhões de reais no primeiro trimestre, revertendo um prejuízo de 391,2 milhões de reais um ano antes, em resultado com menores despesas financeiras e a sua maior margem Ebitda em quatro anos. A vendas online de bens de estoque próprio caíram 2%, o terceiro trimestre seguido de queda.

- PETZ ON perdia 3,98%, com o resultado do primeiro trimestre mostrando queda de 64,1% no lucro líquido, para 6,9 milhões de reais, em meio a um movimento de expansão de lojas e apesar de crescimento de receita. Investidores continuam atentos às negociações da empresa voltadas para uma potencial fusão com a rival Cobasi.

- SUZANO ON caía 1,21%, após balanço do primeiro trimestre, com queda de 96% no lucro líquido. Tendo como pano de fundo notícia da Reuters nessa semana de que a Suzano contatou a International Paper para uma possível oferta de aquisição, o CEO Walter Schalka disse que a empresa manterá sua disciplina de capital sem comentar a notícia especificamente.

- ALPARGATAS PN disparava 6,43%, após o balanço do primeiro trimestre mostrar lucro líquido consolidado de 24,7 milhões de reais, revertendo prejuízo de quase 200 milhões de reais um ano antes, em resultado marcado por crescimento de receita operacional líquida e queda no custo dos produtos vendidos, com aumento da margem bruta.

- ALLOS ON avançava 3,64%, tendo no radar plano de desinvestimento da operadora de shopping centers que pode gerar até 1 bilhão de reais em recursos, anunciado em paralelo à divulgação de lucro líquido de 91,1 milhões de reais no primeiro trimestre. Em razão do novo plano, a empresa disse que revisou sua projeção para alavancagem.

- RUMO ON subia 3,32%, após a transportadora logística reportar lucro líquido de 368 milhões de reais no primeiro trimestre, um salto de 418% em relação ao lucro de 71 milhões apurado no mesmo período do ano anterior, impulsionado pelos maiores volumes e margens em todas as operações.

- ITAU UNIBANCO PN tinha elevação de 1,7%, recuperando-se após queda mais forte na véspera. BRADESCO PN, por sua vez, registrava variação negativa de 0,15%.

- PETROBRAS PN cedia 0,12%, revertendo o tom mais positivo dos primeiros negócios, em meio a variações modestas dos preços do petróleo no exterior.

- VALE ON perdia 0,17%, conforme o contrato futuro mais negociado de minério de ferro na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE), na China, chegou a cair até 1,6% no início da sessão, para 857 iuanes (118,62 dólares) a tonelada, o menor valor desde 24 de abril. No entanto, se recuperou e fechou com alta de 0,3%, a 873,5 iuanes.

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