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Ibovespa dispara a 84 mil pontos sustentada por perspectiva sobre eleição

3 out 2018 - 11h41
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A Bolsa abriu o pregão desta quarta-feira, 3, em forte alta acompanhada pelo fortalecimento do real frente ao dólar, o que levou a cotação a tocar os R$ 3,82. O movimento de otimismo nos mercados segue embasado na questão política doméstica. A abertura dos mercados acionários nos Estados Unidos em terreno positivo também ajuda a sustentar a alta do Ibovespa.

De acordo com a avaliação do gestor de renda variável da Coinvalores, Marco Tulli Siqueira, pode haver uma correção da magnitude dos ganhos ao longo do pregão. Isso porque o pré-mercado ainda espelhava os ganhos em torno de 5% na sessão de terça dos índices de ADRs Brazil Titans e EWZ negociados em Nova York.

Na terça-feira, o Ibovespa atingiu a maior pontuação desde 22 de maio de 2018 e a maior variação porcentual desde 7 de novembro de 2016 (3,98%).

A cena eleitoral impulsiona o forte rali na Bolsa, com o índice já superando os 84 mil pontos, em alta de 3,56%.

Pouco antes do fechamento deste texto, entre as estatais conhecidas como kit eleição por serem mais sensíveis às questões políticas, as ações da Petrobras subiam 6,40% (PN) e 5,77% (ON), enquanto as da Eletrobras avançavam 11,18% (ON) e 11,71% (PNB) -maiores altas. Entre as instituições financeiras, Banco do Brasil ON registrava valorização de 9,16%.

Nesta semana de reta final para o primeiro turno das eleições, os investidores se mostram muito sensibilizados às questões políticas e têm ido às compras a cada pesquisa que mostra a consolidação de Bolsonaro e o aumento da rejeição ao candidato petista, Fernando Haddad.

Na terça à noite, segundo o Datafolha, a intenção de voto no candidato do PSL cresceu de 28% para 32%, e abriu 11 pontos de vantagem em relação ao segundo colocado, do PT, que oscilou de 22% para 21%. Ciro Gomes (PDT) permaneceu com 11% e Geraldo Alckmin (PSDB) variou de 10% para 9%.

Dá espaço à continuidade dos ganhos também os mercados acionários no exterior, onde predomina a baixa aversão ao risco. Nos EUA, os índices operavam em alta, com o Dow Jones subindo 0,56%.

Estadão
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