Governo confirma reajuste do salário mínimo de R$ 1.518 para R$ 1.621 em 2026
Novo piso salarial começa a valer a partir de 1º de janeiro de 2026, sendo aplicado no salário que será pago em fevereiro
O governo anunciou o aumento do salário mínimo de R$ 1.518 para R$ 1.621 em 2026, com vigência a partir de 1º de janeiro e pagamento em fevereiro, impactando benefícios atrelados ao piso salarial.
O salário mínimo no Brasil será de R$ 1.621 em 2026, conforme divulgado nesta quarta-feira, 10, pelo Ministério do Planejamento e Orçamento. O valor representa um acréscimo de R$ 103 em relação ao mínimo atual, fixado em R$ 1.518.
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O novo piso salarial começa a valer a partir de 1º de janeiro de 2026, sendo aplicado no salário que será pago em fevereiro. O aumento impacta diretamente benefícios previdenciários, seguro-desemprego, abono salarial, entre outros pagamentos vinculados ao piso nacional.
Os dois fatores determinantes para o cálculo do salário mínimo são o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) dos últimos 12 meses — que corrige o valor pela inflação — e o crescimento real do PIB (Produto Interno Bruto) do segundo ano anterior ao vigente, cuja variação é limitada a uma banda entre 0,6% e 2,5% desde 2024.
Embora o governo tenha reajustado em 6,79% o mínimo para 2026, o valor de R$ 1.621 fixado é R$ 10 reais a menos do que o valor anterior (R$ 1.631), segundo documentos enviados pelo Ministério do Planejamento ao Congresso Nacional para subsidiar a análise do orçamento do próximo ano.
Os trabalhadores que recebem um salário mínimo, atualmente, são isentos de Imposto de Renda sobre o salário. No entanto, ainda tem o desconto da contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), atualmente com uma alíquota de 7,5%.
Para 2026, como o salário mínimo bruto é de R$ 1.621, com o desconto de R$ 113,85 referente à contribuição previdenciária, o líquido, ou seja, o valor que cai na conta, é estimado em R$ 1.507,15.
Esse valor pode ser ainda menor, caso exista a incidência de outros descontos não obrigatórios ou aplicáveis apenas em situações específicas, dependendo do contrato de trabalho.
As deduções variam de acordo com condições específicas de cada trabalhador. Por exemplo, a contribuição sindical e o desconto de vale-transporte, limitado a 6% do salário bruto, podem impactar ainda mais o valor do salário a receber.
