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GM quer reduzir salários no interior de SP em 25% com corte de jornada, diz sindicato

30 mar 2020 - 17h12
(atualizado às 17h42)
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A General Motors fez proposta ao Sindicato de Metalúrgicos de São José dos Campos (SP) de redução de jornada de seus trabalhadores mediante corte de 25% nos salários por quatro meses, afirmou a entidade nesta segunda-feira.

Entrada de fábrica da General Motors em São José dos Campos (SP) 
22/01/2019
REUTERS/Roosevelt Cassio
Entrada de fábrica da General Motors em São José dos Campos (SP) 22/01/2019 REUTERS/Roosevelt Cassio
Foto: Reuters

O sindicato informou que é contra a proposta, mas a oferta será apresentada aos trabalhadores da fábrica da montadora norte-americana, que emprega cerca de 3.800 funcionários na unidade, na tarde desta segunda-feira.

A GM afirmou em comunicado tem tomando medidas que visam proteger a saúde dos funcionários em meio à pandemia de Covid-19, "ao mesmo tempo em que busca alternativas para garantir o futuro do negócio", confirmando que entre as opções esta o layoff e corte de jornada, "ambas com impacto de redução salarial".

"Importante ressaltar que essas medidas são emergenciais e temporárias, tendo como objetivo a preservação dos empregos, contribuindo com os esforços do governo federal e governos estaduais e municipais", afirmou a montadora em comunicado.

O regime de jornada reduzida começaria em 14 de abril, segundo a proposta, afirmou o sindicato. "Nesse período, parte dos salários seria paga com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador. O restante seria pago pela GM", segundo o sindicato.

Uma nova reunião entre a empresa e a entidade foi marcada para a quarta-feira.

Os trabalhadores da GM em São José dos Campos, que produzem na fábrica a picape S10, iniciaram nesta segunda-feira período de férias coletivas, mas por meio de licença remunerada e sem redução dos salários, afirmou o sindicato.

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