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FCStone eleva previsão de safra de milho do Brasil; vê risco à exportação

2 ago 2018 - 11h49
(atualizado às 12h07)
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Melhores produtividades nas regiões Norte e Nordeste do Brasil levaram a INTL FCStone a aumentar levemente sua previsão para a segunda safra de milho do Brasil, a 55,5 milhões de toneladas, enquanto as exportações do país seguem ameaçadas por incertezas logísticas, disse a consultoria nesta quinta-feira.

Homem segura milho da segunda safra em Sorriso, Mato Grosso, Brasil
26/07/2017
REUTERS/Nacho Doce
Homem segura milho da segunda safra em Sorriso, Mato Grosso, Brasil 26/07/2017 REUTERS/Nacho Doce
Foto: Reuters

A nova estimativa de produção supera os 55,3 milhões considerados anteriormente, mas ainda é bem menor que os 67,35 milhões de 2016/17 em razão da seca dos últimos meses que atingiu lavouras em importantes áreas produtoras, como o Paraná.

Em paralelo, contudo, a INTL FCStone manteve sua projeção de exportação de milho em 2018 em 28 milhões de toneladas, mas não descarta a possibilidade de um volume menor, dado o tabelamento de fretes. Na safra passada, os embarques somaram 30,8 milhões de toneladas.

A medida foi tomada pelo governo na esteira dos protestos de caminhoneiros, mas desagradou ao setor produtivo, que reclama de aumento dos custos e entraves aos negócios.

"A logística tem um peso muito grande no mercado de milho", afirmou em nota a analista da INTL FCStone, Ana Luiza Lodi.

O Brasil é o segundo maior exportador global de milho, atrás apenas dos Estados Unidos.

A INTL FCStone prevê uma produção total de 80,1 milhões de toneladas de milho no Brasil em 2017/18, incluindo aí também 24,6 milhões de toneladas do milho de primeira safra, colhido no versão.

Na safra passada, o Brasil colheu um recorde de cerca de 98 milhões de toneladas.

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