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Entenda porque as músicas de Taylor Swift voltaram ao TikTok 

15 abr 2024 - 15h57
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Apesar de todos os artistas da Universal Music terem tido suas obras retiradas do TikTok, a pedido da própria gravadora, a popstar Taylor Swift, que pertence à gravadora, conseguiu reintegrar toda sua discografia na plataforma.

Isso aconteceu porque Swift detém os direitos de todos os seus álbuns e singles, depois de ter recuperado todo esse material após uma batalha judicial com o seu ex-produtor.

Foto: Reprodução / Instagram / @taylorswift / The Music Journal

Ou seja, ela é detentora de todos os masters de suas canções e discos.

Mas para os artistas da Universal Music que não estão na mesma condição comercial de Taylor, suas obras continuam fora do TikTok.

São eles: Drake, Billie Eilish, The Weeknd, entre outros.

A Universal Music resolveu retirar a obra de seus artistas do TikTok porque considera que a plataforma realiza compensações injustas para seus artistas e pelo uso prejudicial da Inteligência Artificial.

O acordo de licenciamento da UMG com o TikTok expirou em 31 de janeiro de 2024 e as negociações para a renovação desse contrato acabou por fracassar por não haver concordância entre as duas partes em uma nova proposta comercial.

"Com relação à questão da remuneração de artistas e compositores, a TikTok propôs pagar aos nossos artistas e compositores uma taxa que é uma fração da taxa que as principais plataformas sociais em situação semelhante pagam", comunicou a Universal Music Group em seu site oficial. "Hoje, como uma indicação de quão pouco o TikTok compensa artistas e compositores, apesar da sua enorme e crescente base de utilizadores, do rápido aumento das receitas publicitárias e da crescente dependência de conteúdos baseados em música, o TikTok representa apenas cerca de um por cento da nossa receita total. Em última análise, o TikTok está tentando construir um negócio baseado na música, sem pagar um valor justo pela música".

"Na IA, o TikTok está permitindo que a plataforma seja inundada com gravações geradas por IA - bem como desenvolvendo ferramentas para permitir, promover e encorajar a IA. criação de música na própria plataforma - e depois exigir um direito contratual que permitiria a este conteúdo diluir enormemente o conjunto de royalties para artistas humanos, num movimento que nada mais é do que patrocinar a substituição de artistas pela IA", continuaram.

A Universal Music também reclamou de uma "intimidação" do TikTok para que um novo acordo fosse selado: "À medida que nossas negociações continuavam, a TikTok tentou nos intimidar para que aceitássemos um acordo de valor inferior ao anterior, muito inferior ao valor justo de mercado e que não refletia seu crescimento exponencial. "Como isso tentou nos intimidar? Removendo seletivamente a música de alguns dos nossos artistas em desenvolvimento, mantendo na plataforma as nossas estrelas globais que impulsionam o público".

E encerraram: "As táticas do TikTok são óbvias: usar o poder de sua plataforma para prejudicar artistas vulneráveis e tentar nos intimidar para que aceitemos um mau acordo que subvaloriza a música e engana artistas e compositores, bem como seus fãs".

"Nunca faremos isso."

The Music Journal The Music Journal Brazil
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