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Dólar fecha o dia em queda de 2,01% com cotação em R$ 3,23

A moeda americana caiu 2,01%, a R$ 3,2302 na venda; na semana, o dólar caiu 0,58% ante o real

20 mar 2015 - 18h07
(atualizado às 18h08)
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Un operador en la bolsa de Wall Street en Nueva York, mar 16 2015. Las acciones estadounidenses subían el lunes, con el referente S&P 500 recuperándose tras tres semanas de pérdidas, porque un fortalecimiento del euro frente al dólar calmaba a los inversores que habían temido por el impacto en las ganancias de las empresas de una moneda local muy robusta.
Un operador en la bolsa de Wall Street en Nueva York, mar 16 2015. Las acciones estadounidenses subían el lunes, con el referente S&P 500 recuperándose tras tres semanas de pérdidas, porque un fortalecimiento del euro frente al dólar calmaba a los inversores que habían temido por el impacto en las ganancias de las empresas de una moneda local muy robusta.
Foto: Lucas Jackson (UNITED STATES - Tags: BUSINESS) / Reuters

O dólar fechou em queda de 2% ante o real nesta sexta-feira (20), anulando os ganhos acumulados na semana e interrompendo sequência de três altas semanais, diante do bom humor generalizado nas praças financeiras internacionais.

A moeda americana caiu 2,01%, a R$ 3,2302 na venda. Na semana, o dólar caiu 0,58% ante o real, após subir nas três semanas anteriores.

A divisa atingiu R$ 3,2017 na mínima do dia, mas reduziu as perdas na segunda metade da sessão à medida que investidores compraram dólares para se protegerem de possíveis notícias negativas no fim de semana.

Pela manhã, a moeda dos EUA chegou a subir, atingindo R$ 3,3164 na máxima da sessão, maior nível em quase 12 anos. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 1,7 bilhão (aproximadamente R$ 5,1 bilhões).

Operadores citaram uma série de fatores para explicar o clima favorável, incluindo o tom mais cauteloso adotado pelo Federal Reserve (FED), o banco central dos Estados Unidos, em sua decisão de política monetária nesta semana, o programa de compra de títulos do Banco Central Europeu (BCE) e a promessa de reformas da Grécia.

Decisão do BC norte-americano traz alívio aos mercados:

Isso acabou deixando de lado, por ora, os atritos entre o governo e o Congresso e preocupações com o ajuste fiscal, mas operadores mantiveram essas questões no radar. Segundo eles, o quadro de apreensão deve sustentar a volatilidade nas próximas sessões. "O mundo inteiro está vendendo dólares e o resultado é uma trégua aqui. Resta saber se ela vai ser duradoura ou não", disse Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da corretora Treviso.

O euro, por exemplo, subia cerca de 1,5% ante o dólar nesta sessão e caminhava para marcar o maior ganho semanal desde o início de 2013, pouco após o BCE começar a imprimir dinheiro para comprar títulos soberanos europeus.

Também ajudou esse movimento a perspectiva de que os juros americanos vão demorar um pouco mais para começar a subir e isso acontecerá de forma mais lenta. "O Fed está sendo muito claro sobre o que está fazendo. Quando começar o aperto, será tão lento e mitigado que não terá um grande impacto", explicou Katherine Rooney Vera, analista do Bulltick.

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Foto: Anton Watman / Shuttestock
Real respira

Nesse contexto, o real ganhou fôlego após se desvalorizar firmemente nas últimas semanas. Investidores temem que as turbulências políticas dificultem ainda mais o reequilíbrio das contas brasileiras e têm cada vez mais dúvidas sobre se o programa de intervenção diária do Banco Central no câmbio será estendido além deste mês.

"Ajustes de cotação no curto prazo podem ser verificados, mas o processo de realinhamento de preços ainda continua", escreveram analistas da Lerosa Investimentos em nota a clientes.

Nesta manhã, o BC brasileiro deu continuidade às rações diárias vendendo a oferta total de até 2 mil swaps cambiais, que equivalem a US$ 97,4 milhões. Foram vendidos 650 contratos para 1º de dezembro de 2015 e 1.350 para 1º de março de 2016.

A autoridade monetária também vendeu a oferta integral no leilão de rolagem dos swaps que vencem em 1º de abril. Até agora, rolou cerca de 53% do lote total, que corresponde a US$ 9,964 bilhões.

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