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Dólar fecha em queda pela terceira sessão e chega a R$ 3,21

Após o fechamento do mercado, o dólar ampliou as perdas, marcando queda de 1,27%, a R$ 3,1901

18 mar 2015 - 18h14
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La Reserva Federal de Estados Unidos allanó aún más el camino para una subida de tipos de interés en junio con el abandono de su compromiso de ser "paciente" a la hora de normalizar su política monetaria. En la imagen, la presidenta de la reserva federal Janet Yellen habla durante una rueda de prensa de la Fed en una fotografía de archivo tomada el 17 de diciembre de 2014 en Washington.
La Reserva Federal de Estados Unidos allanó aún más el camino para una subida de tipos de interés en junio con el abandono de su compromiso de ser "paciente" a la hora de normalizar su política monetaria. En la imagen, la presidenta de la reserva federal Janet Yellen habla durante una rueda de prensa de la Fed en una fotografía de archivo tomada el 17 de diciembre de 2014 en Washington.
Foto: Kevin Lamarque / Reuters

Após chegar a subir mais de 1,5% durante a sessão, o dólar reverteu a trajetória e fechou em queda pelo terceiro dia consecutivo, após o comunicado de política monetária do Federal Reserve (FED), o banco central dos Estados Unidos, levar investidores a apostar que os juros americanos não devem começar a subir tão cedo quanto o esperado.

A moeda americana caiu 0,52%, a R$ 3,2141 na venda, acumulando baixa de 1,07% nas últimas três sessões. Na máxima da sessão, a divisa subiu 1,54%, atingindo R$ 3,2809. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 600 milhões (aproximadamente R$ 1,9 bilhão).

Após o fechamento do mercado, o dólar ampliou as perdas, marcando queda de 1,27%, a R$ 3,1901.

Apesar de descartar a promessa de ser "paciente" para elevar os juros, o Fed reduziu suas estimativas de crescimento, juros e inflação para 2015 e 2016. Alguns operadores já esperavam que o banco central americano adotasse uma postura mais cautelosa, com medo de impactos adversos da alta do dólar global e queda dos preços do petróleo.

"Foi um comunicado relativamente 'dovish' (do inglês, "pacifista'), mas não tanto", disse o economista da 4Cast, Pedro Tuesta, que vê chance "muito menor" de o aperto monetário americano ter início em junho. A manutenção de juros baixos nos EUA por mais tempo sustentaria a atratividade de ativos denominados em reais.

Mas, segundo Tuesta, o efeito do comunicado do Fed sobre o comportamento do real nas próximas sessões pode ser limitado. "Reduz a pressão, mas o real está em um mundo próprio. Há uma chance de o Banco Central (brasileiro) anunciar o fim do programa de swaps cambiais e há a questão do ajuste fiscal", acrescentou.

Também por isso, a queda do dólar sobre o real foi menos expressiva do que o movimento em outros mercados de câmbio. O euro, por exemplo, subiu mais de 2% em relação à divisa norte-americana, maior ganho diário desde julho de 2010.

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Caiu, mas não tanto

Outro fator que limitou a queda do dólar à vista no Brasil foi um ajuste técnico. Na sessão passada, a moeda dos EUA recuou na reta final do pregão devido ao ingresso de investidores estrangeiros na bolsa, mas, após o fechamento, o dólar futuro reduziu a queda à medida que o impacto do fluxo se dissipou. Por isso, contrato para abril apresentou maior do que o dólar pronto nesta sessão.

No front doméstico, as preocupações com o quadro político e econômico do Brasil mantiveram os investidores cautelosos. O Congresso aprovou na noite passada o Orçamento Federal de 2015, com o maior valor já consignado na lei orçamentária para emendas individuais de deputados e senadores.

"Olhando pelo lado positivo, (a aprovação do Orçamento) parece ser uma trégua temporária nos atritos entre o Executivo e o Legislativo. Mas, é claro, isso não significa que os problemas acabaram", disse um operador de uma corretora nacional, que pediu para não ser identificado.

A pesquisa Datafolha mostrou que a avaliação ruim/péssima do governo da presidente Dilma Rousseff disparou para 62% em março, na maior rejeição a um presidente desde Fernando Collor de Mello às véspera do impeachment em 1992.

Presidente do Fed pede 'paciência' em relação aos juros:
Venda de dólares do BC

A dúvida sobre a possível prorrogação do programa de intervenções diárias do BC no câmbio completou o quadro de incertezas. Nesta tarde, o presidente do BC, Alexandre Tombini, afirmou que a autoridade monetária ainda está por decidir o futuro da atuação, mas ressaltou que o atual programa já tem tamanho significativo.

"Tudo sugere que o fim dos leilões diários já está no preço do dólar", disse  Glauber Romano, operador da corretora Intercam.

Nesta manhã, a autoridade monetária deu continuidade às rações diárias vendendo a oferta total de até 2 mil swaps cambiais, que equivalem a US$ 97,2 milhões. Foram vendidos 100 contratos para 1º de dezembro de 2015 e 1.900 para 1º de março de 2016.

A autoridade monetária também vendeu a oferta integral no leilão de rolagem dos swaps que vencem em 1º de abril. Até agora, foram rolados cerca de 46% do lote total, que corresponde a US$ 9,964 bilhões.

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