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WEpayments, agora instituição de pagamentos, prepara série A de US$ 11 mi

Fintech passa a fazer parte do Open Finance e enxerga novas oportunidades para crescer, prevendo aumentar faturamento em 130%

1 abr 2023 - 10h42
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A fintech curitibana de pagamentos instantâneos e cross-border WEpayments recebeu nesta semana autorização do Banco Central para atuar como instituição de pagamento (IP) nas modalidades de iniciador de transações de pagamento (ITP) e emissor de moeda eletrônica (EMI), passando a fazer parte do Open Finance. 

Foto: Canva / Startups

A partir do aval do BC, a startup enxerga novas oportunidades para crescer e prevê um aumento de 130% no seu faturamento. Em momento de tração, a companhia espera atingir novos mercados, ampliar a base de clientes, além de possibilitar às empresas nacionais e internacionais transacionar volumes mais altos -  se antes as operações de câmbio permitiam US$ 10 mil por transação, agora não há mais um valor máximo para tal.

Aproveitando o bom momento, a WEpayments se prepara para levantar uma série A de US$ 11 milhões até o fim de abril. "A ICG Partners atuará como advisor da rodada e os recursos serão utilizados para expansão internacional, com foco em e-commerces e empresas do segmento de SaaS que vendem para o Brasil, e investimento em novos produtos", conta Fernanda Zago, CEO da fintech, com exclusividade ao Startups. Até então, a startup havia levantado US$ 260 mil em um seed há 4 anos.

Ainda no 2° semestre, a fintech deve lançar novas soluções de pagamento que facilitem a experiência do cliente no momento de pagar online, todas elas baseadas em monitoramento transacional de suspeitas de fraudes e com um canal de comunicação direto junto ao Bacen, garantindo mais segurança jurídica. 

Atualmente, a WEpayments atende mais de 46 empresas, incluindo Decolar, Cornershop, Ticket360 e Speedy Tecnologia. Segundo Fernanda, a expectativa é de dobrar o volume de transações e a carteira de clientes até o fim do ano.

Foto: Startups

Fernanda Zago, CEO da fintech curitibana WEpayments (Foto: Divulgação)

Indústria de canabidiol

Com a fintech passando a atuar nas modalidades de iniciador de transação de pagamentos e emissor de moeda eletrônica, a indústria de canabidiol (CBD) também vai se beneficiar. Isso porque as licenças do BC dão mais respaldo jurídico para a startup atender esse tipo de indústria, facilitando pagamentos para brasileiros que compram medicamentos à base de Cannabis de empresas internacionais. 

A WEpayments é a 1ª empresa de pagamentos a desenvolver uma solução personalizada para a indústria de canabidiol, cumprindo a legislação solicitada pela Anvisa. A startup disponibiliza o dinheiro da venda para os fornecedores internacionais de forma rápida, em até 1 dia, enquanto as demais empresas do mercado levam em média 15 dias para a transferência. Outro diferencial é que, mesmo que o cliente brasileiro compre parcelado, o vendedor/fornecedor recebe à vista da fintech.

Já para o consumidor brasileiro com receita e liberação da Anvisa, a fintech auxilia e facilita a compra na parte de documentação (revisão das receitas, check do time de compliance), fornece opções diversificadas de pagamento e a possibilidade de parcelar a compra, enquanto o fornecedor recebe na hora.

"Percebemos que as empresas que vendiam CDB tinham dificuldade de ter escala. Não tinham um meio de pagamento automatizado para as cobranças. Com a WEpayments, tais empresas passam a ter o meio de campo para transações internacionais mais rápidas e seguras", finaliza Fernanda.

Startups
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