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4 projetos para quem quer internacionalizar a sua startup

O empreendedor precisa estar bem preparado para internacionalizar o negócio - e algumas iniciativas podem ajudar neste processo

28 abr 2023 - 13h09
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Muitos empreendedores têm o sonho de levar suas startups para outros países. Não só para alcançar novos mercados ou reduzir a dependência no mercado nacional, mas também para acumular experiências, criar uma marca global, diluir os riscos, atualizar a tecnologia, acelerar o seu desenvolvimento, diversificar a fonte de receitas e tornar-se mais competitivo.

Internacionalização de Startups
Internacionalização de Startups
Foto: Canva / Startups

"O comércio internacional ainda é pouco explorado pelas empresas nacionais, por dois motivos principais: o Brasil oferece um grande mercado interno e muitos dos micro e pequenos empreendedores acreditam que exportar é uma realidade apenas para as grandes empresas. No entanto, o que a maioria dos donos de pequenos negócios não sabem, é que existe uma grande oportunidade de ampliar o mercado para o comércio exterior", explica o Sebrae-SC em um post em seu blog.

O processo, porém, não é tão simples. O empreendedor que quiser colher o máximo de benefícios com a internacionalização precisa estar bem preparado. Como é o mercado local? Quais adaptações serão feitas no produto? Qual é a melhor forma de entrar no novo mercado? E o perfil dos investidores? 

Por isso, é importante que as startups tenham apoio e capacitação necessária para fazer uma internacionalização com sucesso. Felizmente, o ecossistema brasileiro já começou a se movimentar nesse sentido, e conta com vários projetos criados para promover a inserção de negócios nacionais em outros ecossistemas de inovação com iniciativas de capacitação, mentoria e conexão.

A seguir, conheça algumas dessas iniciativas:

Startup OutReach Brasil

Este programa gratuito visa inserir startups brasileiras nos mais promissores ecossistemas de inovação do mundo, já tendo passado por cidades como Nova York, Miami, Paris, Bogotá, Buenos Aires, Berlim, Lisboa, Santiago, Toronto, Boston, Xangai e Chicago. O próximo ciclo será em Singapura, um dos principais centros econômicos do mundo.

As startups terão acesso a investidores internacionais, instituições de governo, aceleradoras e parques tecnológicos, além de capacitação em internacionalização, mentorias técnicas e de negócios com especialistas, agendas de negócios com apoio de matchmaker local e treinamento de pitch internacional. O projeto busca empresas brasileiras já estabelecidas, que estejam faturando ou tenham recebido algum investimento. É necessário que os empreendedores tenham fluência em inglês e que pelo menos um sócio seja brasileiro. A startup deve ter CNPJ ativo e um produto ou serviço para comercialização já finalizado.

O Startup OutReach Brasil já realizou 14 ciclos de Internacionalização, atendendo mais de 300 companhias e 24 milhões de negócios gerados. A iniciativa é realizada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Ministério das Relações Exteriores (MRE), Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec).

Brasilesia

Startups com chances reais para escalar e ganhar o mundo podem ter a oportunidade de chegar lá mais rapidamente, apoiadas por técnicas e estratégias. Essa é a premissa do Brasilesia, projeto entre Brasil e Polônia que vai selecionar 12 startups, seis de cada país, para um período de três meses de capacitação.

As empresas selecionadas participarão de workshops e webinars e, após o processo, serão escolhidas as startups para começarem suas atividades internacionais. Na etapa final, as companhias terão apoio dos parceiros de programas especiais para o segmento para ajudá-las a superar as barreiras legais no início da internacionalização.

"O objetivo é identificar e apoiar startups com potencial para expandir seus negócios e gerar empregos nos dois países", diz o site da Brasilesia. "A competição oferece uma plataforma para as startups mostrarem suas ideias e obterem acesso aos recursos e redes de que precisam para ter sucesso, permitindo que se expandam para um novo mercado com apoio de soft landing, verifiquem o potencial de mercado com especialistas de diferentes países, troquem conhecimento de domínio, encontrem parceiros de negócios estrangeiros e muito mais."

Dream2B

A Dream2B é uma venture builder que conecta os ecossistemas de inovação do Canadá e do Brasil, apoiando a internacionalizar startups nacionais no país norte-americano. Com sede em Vancouver e presença em São Paulo e Florianópolis, a companhia é especializada em desenvolver oportunidades comerciais para empresas de tecnologia e startups entre os mercados Canadense e Brasileiro.

Desde 2015, a Dream2B já levou mais de 50 empresas brasileiras para aceleração na América do Norte, atuando por meio da criação de programas de aceleração internacional de startups, levantamento de capital, organização de missões internacionais de investimentos e desenvolvimento de oportunidades de negócios entre empresas dos dois países.

Há cerca de 1 ano, a companhia levantou US$ 10 milhões em uma rodada de investimento com a Victory Square, outra venture builder canadense. Os recursos tinham o objetivo de acelerar a internacionalização de startups brasileiras em estágio inicial de desenvolvimento e impulsionar sua própria expansão global. Algumas startups que passaram pela aceleração da Dream2B são a biotecnologia SafeTest, a HRtech Sólides e a Zro Bank, de blockchain.

Startup Global

O Sebrae e o Instituto Inova Mais se uniram para lançar um Programa de Internacionalização de Startups, com capacitações, seletivas regionais, mentorias e competições com startups de todo o Brasil para gerar oportunidades de desenvolvimento, visibilidade e internacionalização.

Por meio da plataforma Startup Global, as companhias oferecem uma trilha de conhecimento e vivências para empresas brasileiras. Os conteúdos incluem workshops sobre internacionalização, oficina de pitch em inglês, facilitação sobre capacitação de recursos, palestras sobre oportunidades no exterior, soft landing e mercados internacionais, entre outros.

Startups
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