Nano e micro creators: A mina de ouro do Marketing de Influência

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Com o avanço das plataformas digitais, novos modelos de negócios surgiram a partir da produção, consumo e distribuição de conteúdo em meios como Youtube, Facebook, Instagram, Pinterest, TikTok É nesse contexto que se desenvolve a creator economy, profissionais que por meio da sua presença digital usam a criatividade, a influência, o marketing e a visibilidade como principais recursos produtivos e, mais do que nunca, de geração de renda própria. 

Segundo pesquisa do HootSuite, sistema norte-americano especializado em gestão de marcas na mídia social, o faturamento mundial estimado até 2027 é de US$ 480 bilhões.

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Apesar de existirem grandes nomes e celebridades dentro da economia dos criadores, os nichos de nano e micro influenciadores, aqueles que possuem menos de 10 mil seguidores e até 50 mil seguidores e que atuam em diferentes segmentos, vem ganhando maior destaque na estratégia de marketing de marcas e empresas, principalmente por suas altas taxas de engajamento. Segundo uma pesquisa realizada nos EUA pela Hypeauditor em 2022, as taxas médias de engajamento dos nano e micro influenciadores foi de 2,53% naquele ano, contra 0,92% dos mega influenciadores e celebridades. 

A singularidade desses dois grupos reside na estreita ligação que estabelecem com um público específico. Seu conteúdo, em geral, está relacionado a temas, paixões ou nichos específicos, conferindo-lhes o título de especialistas respeitados em suas respectivas áreas. 

Um estudo da HubSpot mostrou que cerca de 50% dos millennials confiam nas recomendações de produtos de micro e nano influenciadores. Tal reconhecimento cai para 38% quando as sugestões são feitas por celebridades e mega influenciadores. 

“O grande atrativo em utilizar essa estratégia está no engajamento desses criadores, que conseguem construir narrativas de maneira mais humanizada e natural, apresentando maior credibilidade para seu público e criando conexões mais autênticas com os consumidores.”, comenta Beto Sirotsky, Co-CEO da BPool, que trabalha na transformação da contratação de serviços de marketing, incluindo estratégias e táticas de campanhas com influenciadores. 

Com o Brasil tendo o segundo maior número de influenciadores de todos os tamanhos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, segundo pesquisa Nielsen, Beto Sirotsky lista quatro vantagens para apostar no segmento de nano e micro influenciadores. 

• Custo-efetividade: A contratação de nano e micro influenciadores pode ser considerada uma vantagem devido aos custos de publicidade mais baixos, tornando as parcerias mais acessíveis para as marcas; 

• Engajamento relevante e potencial de crescimento: Por terem um público mais segmentado e engajado em assuntos específicos, os micro influenciadores geram engajamento mais autêntico e genuíno, o que aumenta o tráfego nos sites de vendas e gera maior fidelização de clientes; 

• Credibilidade e confiança: Os seguidores de micro influenciadores muitas vezes têm uma relação de confiança mais próxima com eles, o que aumenta a credibilidade das recomendações feitas. Além disso, esse nicho de influenciadores mantêm uma maior constância nos resultados por criarem uma relação mais genuína com o produto que está sendo divulgado, 

• Alcance de nichos específicos: A capacidade de se comunicar com nichos segmentados, torna os micro influenciadores um grande atrativo nos mercados publicitários, permitindo que as marcas alcancem públicos-alvos específicos e direcionem o conteúdo de acordo com a segmentação realizada, gerando maior engajamento. 

Assista ao vídeo com o comentário de Alexandre Manisck, coordenador do bootcamp de estratégia e planejamento da Miami Ad School e CSO da Social Talent, empresa que faz parte da BPool e realiza a curadoria para contratação de influenciadores.

(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.