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Comunicação humanizada: seu trabalho não é zona de guerra

De conflituoso já basta o mundo. Você não precisa transformar seu home office ou a relação com sua empresa em uma zona de guerra. Entenda.

28 set 2021 - 08h00
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Seu trabalho não pode ser uma zona de guerra: pratique a comunicação humanizada
Seu trabalho não pode ser uma zona de guerra: pratique a comunicação humanizada
Foto: Alexander Lesnitsky / Pixabay

A "comunicação humanizada" ou "não violenta" é uma técnica de comunicação desenvolvida pelo psicólogo norte-americano Marshall Rosenberg e pode ajudar qualquer pessoa, mesmo em situações cheias de conflito como a guerra, a se comunicar de modo mais eficaz.

A habilidade de se comunicar tem sido cada vez mais necessária no ambiente corporativo. E ambientes com maior abertura ao diálogo, que propiciem um caminho conciliador e pacífico, promovem maior engajamento das equipes, melhoram e preservam a saúde mental dos profissionais, e, consequentemente, impactam os resultados.

A Comunicação Humanizada auxilia no exercício de entendimento quanto às emoções por trás das falas, produzindo reflexões e, consequentemente, reações mais tranquilas. 

Quando adotada dentro de uma equipe em uma empresa, a comunicação não violenta favorece a manifestação de todos os colaboradores e lideranças, pois cria um ambiente acolhedor.

Isso não significa que não haverá debates ou discussões, e, sim, que será mais fácil chegar a um consenso.

Estruturada por quatro pilares: Consciência, Linguagem, Comunicação e Influência, a Comunicação Humanizada não é facilmente implementada. Mas se exercitada constantemente, acaba se tornando cultural e passa a integrar a "forma de ser" da companhia.

Abaixo, algumas dicas para exercitar a Comunicação Humanizada e se tornar um agente de transformação nas organizações:

  • - Evite pré-julgamentos sobre o que é "certo" ou "errado";
  • - Não se compare, nem compare os demais a outras pessoas;
  • - Abandone o tom acusatório, pois ele causa reações defensivas;
  • - Explique suas necessidades com clareza;
  • - Coloque-se no lugar do outro;
  • - Expresse seus pontos vulneráveis, caso se sinta confortável;
  • - Antes de responder a uma ofensa ou ataque, pense com calma e exercite sua empatia. Não responda no mesmo tom.

(*) Dani Verdugo é empresária, headhunter e atua com Executive Search na T.H.E. Consulting.

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