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CMN amplia alcance de medidas de socorro para empresas afetadas por tarifas dos EUA

13 nov 2025 - 18h30
(atualizado às 18h44)
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BRASÍLIA (Reuters) -O Conselho Monetário Nacional aprovou nesta quinta-feira uma ampliação do alcance das linhas emergenciais de crédito destinadas a empresas impactadas pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.

Com a nova regra, também serão elegíveis aos financiamentos os fornecedores das empresas exportadoras. Foi flexibilizada ainda a regra que vinculava o direito ao crédito pela empresa ao percentual do faturamento com exportações.

"A medida tem como objetivo preservar a liquidez, sustentar a produção e proteger o emprego nos setores mais expostos ao choque tarifário externo", afirmou o Ministério da Fazenda em nota.

De acordo com a pasta, os fornecedores poderão acessar os financiamentos desde que ao menos 1% do seu faturamento até junho de 2025 tenha sido gerado pelo fornecimento de produtos a empresas exportadoras, desde que esses exportadores tenham tido pelo menos 5% dos ganhos afetados pelas tarifas.

"A ampliação busca mitigar o estrangulamento das cadeias produtivas e garantir que os efeitos das linhas emergenciais se estendam por toda a cadeia", acrescentou.

Para as empresas exportadoras conseguirem acessar o crédito, a resolução também reduz de 5% para 1% o percentual mínimo de faturamento vinculado às exportações afetadas pelas tarifas.

Segundo a pasta, as taxas de remuneração ao Fundo de Garantia à Exportação (FGE) vão variar de 1% a 6% ao ano, conforme o porte da empresa e a finalidade do financiamento.

Instituídas em agosto após os EUA aplicarem uma tarifa de 50% sobre uma série de produtos brasileiros, as linhas de crédito afetadas por esses ajustes têm um valor total de R$30 bilhões.

A resolução entra em vigor imediatamente, com implementação a cargo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e das demais instituições financeiras habilitadas.

O CMN é composto pelo presidente do BC, Gabriel Galípolo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

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