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China inicia reaproximação da Austrália após investigação sobre Covid e retomar importação de cevada

Segunda maior potência do mundo fechou suas portas para a entrada dos grãos australianos após maior país da Oceania pedir investigação sobre as origens da pandemia

4 ago 2023 - 11h48
(atualizado às 14h16)
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Em uma reaproximação com a Austrália, a China, considerada a maior parceira comercial do país, anunciou a retomada do comércio da cevada australiana nesta sexta-feira, 4. A transação é estimada em 916 milhões dólares australianos, o equivalente a R$ 602 milhões.

A segunda maior potência do mundo fechou suas portas para a entrada dos grãos do país em maio de 2022, após o governo australiano ter pedido a Pequim uma investigação independente sobre as origens da pandemia do covid-19. Após o pedido, a China impôs uma tarifa de importação 80,5% maior em relação a anterior, impossibilitando assim que os dois países continuassem a ser parceiros comerciais.

Na ocasião, a Austrália negou as acusações de que teria subsidiado cevado e vinho à China para exportar os produtos a preços artificialmente baixos, prática conhecida como "dumping".

Após a ocasião, a Austrália fez um aceno positivo à China ao suspender uma reclamação sobre o caso à Organização Mundial do Comércio em uma tentativa de reabrir o mercado chinês à cevada. Em contrapartida, o governo chinês aceitou revisar suas tarifas sobre os grãos.

Com a retomada do comércio, a Austrália afirmou que espera que o país também volte a comercializar o vinho australiano. Neste caso, no entanto, a reclamação foi, de fato, registrada na Organização Mundial./AP

Estadão
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