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Brasil fixou 22,5% da exportação de açúcar de 2021/22 e já vende 2022/23, diz Archer

27 ago 2020 - 11h52
(atualizado às 13h52)
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As usinas de cana do Brasil já fixaram preços de açúcar para cerca de 22,5% da exportação projetada para a temporada 2021/22, um aumento de 5,7 pontos percentuais ante o mês passado, em um movimento de antecipação de vendas nunca antes visto no país, disse a Archer Consulting nesta quinta-feira.

Sacas de açúcar em unidade de processamento em Campos dos Goytacazes (RJ) 
10/11/2010
REUTERS/Sergio Moraes
Sacas de açúcar em unidade de processamento em Campos dos Goytacazes (RJ) 10/11/2010 REUTERS/Sergio Moraes
Foto: Reuters

As fixações na bolsa de Nova York foram feitas ao valor médio de 12,19 centavos de dólar por libra-peso, sem prêmio de polarização, ante 12,07 centavos até o levantamento anterior.

A estimativa considera que a exportação brasileira de açúcar alcance 25 milhões de toneladas na próxima temporada. Os negócios externos têm sido impulsionados pelo câmbio e pela competitividade do Brasil.

Segundo a Archer, é "um número (de fixações) que não encontra precedentes em relação às safras anteriores, pois as usinas jamais se anteciparam dessa maneira para a fixação de uma safra que só se inicia no ano que vem".

O dólar médio de julho foi de 5,2818 reais, exatos 0,0900 real acima do valor médio do mês anterior.

A Archer destacou ainda que no final do mês de julho cerca de 5% da safra 2022/2023 já estava fixada pelas usinas.

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