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Bill Gates e Sam Altman, do ChatGPT, captam US$ 1,1 bi para investir em energia nuclear

O motivo por trás destes movimentos é a demanda crescente por energia pelos data centers, que abrigam dados usados por mecanismos de inteligência artificial

19 jun 2025 - 11h13
(atualizado às 12h20)
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Os bilionários da tecnologia estão avançando em uma nova frente de investimentos: energia nuclear. Neste mês, Bill Gates, um dos fundadores da Microsoft, e Sam Altman, cofundador da Open AI (dona do ChatGPT), anunciaram a captação de US$ 1,1 bilhão para suas empresas de energia nuclear.

No início do mês, a Meta, dona de plataformas como WhatsApp, Facebook e Instagram, anunciou um acordo com a empresa Constellation, para utilizar uma antiga fábrica nuclear como geradora de energia limpa. O governo do presidente Donald Trump também flexibilizou, em maio, regras para acelerar a construção de usinas nucleares.

O motivo por trás destes movimentos é a demanda crescente por energia pelos data centers, que abrigam dados usados por mecanismos de inteligência artificial. Todos os países têm se movimentado para garantir a segurança energética e colocar os data centers em seu próprio território, por questões de segurança.

Na quarta-feira, 18, a TerraPower, fundada por Bill Gates em 2006, anunciou a captação de US$ 650 milhões com antigos investidores, como o próprio Gates (que também é presidente do conselho da empresa) e a líder do setor de construção naval, HD Hyundai. Também entrou no aporte a NVentures, braço de capital de risco da Nvidia, que faz chips para inteligência artificial.

A TerraPower, que se define como uma empresa de inovação e ciência, desenvolveu o Natrium, um reator nuclear avançado que opera emparelhado com um sistema de armazenamento de energia.

A primeira unidade Natrium está em construção e deve se tornar a primeira usina de energia nuclear avançada comercial dos EUA.

A TerraPower, que pretende permanecer com o capital fechado, espera a aprovação regulatória para o reator nuclear no próximo ano e pretende avançar em outros países.

Uma vez pronto o modelo, a expectativa é que, em 36 meses, os projetos sejam erguidos e estejam gerando energia.

Já a Oklo, que tem Altman como investidor, captou US$ 460 milhões há uma semana. Com capital aberto na Bolsa de Nova York, a companhia conseguiu US$ 60 milhões a mais do que pretendia inicialmente, numa demonstração da alta demanda por esse tipo de investimento.

A Oklo é avaliada em US$ 9 bilhões e se define como "uma empresa de tecnologia nuclear avançada". Seu modelo de negócios é baseado em pequenas centrais nucleares a serem espalhadas pelos EUA.

Apesar de ainda não produzir resultados, suas ações saíram de US$ 21,85, em 2 de janeiro, para US$ 63,66 em 13 de junho, uma alta de 190%, provocada principalmente pelas medidas adotadas pelo governo Trump.

Criada em 2013, a Oklo tem autorização para três projetos. A primeira unidade, em Idaho, deve começar a produzir energia em 2027.

Na terça, 17, a empresa anunciou que sua subsidiária Atomic Alchemy começou a trabalhar em Idaho, num local com potencial para uma instalação comercial de produção de radioisótopos, no Laboratório Nacional de Idaho (INL).

Estadão
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