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BCE precisa fornecer mais estímulos para cumprir mandato, diz autoridade

4 jul 2019 - 10h45
(atualizado às 11h21)
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A desaceleração econômica da zona do euro já não é mais temporária e o Banco Central Europeu (BCE) precisa fornecer mais estímulos se almeja cumprir seu mandato, disse o membro do Conselho Olli Rehn ao jornal alemão Boersen Zeitung.

Sede do Banco Central Europeu, em Frankfurt
12/03/2016
REUTERS/Kai Pfaffenbach
Sede do Banco Central Europeu, em Frankfurt 12/03/2016 REUTERS/Kai Pfaffenbach
Foto: Reuters

A economia da zona do euro desacelerou ao longo de boa parte do último ano e uma muito aguardada recuperação não se concretizou, sugerindo que o BCE precisa se preparar para uma desaceleração mais forte e prolongada, disse Rehn, presidente do banco central da Finlândia, em entrevista ao jornal.

"Se realmente queremos cumprir nosso mandato, estímulo monetário adicional é agora necessário até que haja uma melhora nas perspectivas econômicas e inflacionárias", disse Rehn.

"Não devemos mais ver a recente desaceleração no crescimento como um mergulho breve e temporário da economia, como uma fase difícil", acrescentou Rehn. "Estamos experimentando uma fase mais longa de crescimento fraco."

O presidente do BCE, Mario Draghi, já abriu o debate sobre estímulos adicionais, argumentando no mês passado que o BCE precisará agir na ausência de melhoras.

Rehn disse que a ação poderá incluir uma combinação de corte de juros, revisão à orientação da taxa de juros, ou retomada de compras de títulos, uma lista que ecoa os comentários anteriores de Draghi.

Mas Rehn não demonstrou uma preferência, dizendo que o Conselho irá decidir em uma das suas próximas reuniões.

As próximas reuniões do BCE são em 25 de julho e depois em 12 de setembro. Autoridades e analistas estão divididas sobre o momento da próxima ação do banco, vendo justificativa para uma decisão em cada um destes encontros.

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