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BC mantém juros em 6,5%, vê economia aquém do esperado e balanço equilibrado de riscos

20 mar 2019 - 18h30
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O Banco Central manteve nesta quarta-feira a taxa de juros no piso histórico de 6,5 por cento ao ano e indicou que, em meio à uma recuperação econômica com ritmo aquém do esperado, seu balanço de riscos para a inflação comporta pesos iguais tanto para cima quanto para baixo.

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central. 26/2/2019. REUTERS/Ueslei Marcelino
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central. 26/2/2019. REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

"O Comitê avalia que o balanço de riscos para a inflação mostra-se simétrico", diz o comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom), excluindo trecho que apontava maior peso para os fatores que podem pressionar a inflação para cima: eventual frustração sobre a continuidade das reformas econômicas e deterioração do cenário externo para economias emergentes.

Agora, indicou o BC, o risco de que o nível de ociosidade elevado na economia produza trajetória prospectiva de inflação abaixo do esperado se equiparou ao peso contrário dos demais.

No documento, o BC manteve a projeção de inflação para 2019 pelo cenário de mercado a 3,9 por cento, mesmo percentual calculado na reunião do Copom de fevereiro. Para 2020, a estimativa também ficou inalterada em 3,8 por cento.

Em pesquisa Reuters, todos os 21 economistas consultados já esperavam que o BC fosse deixar a taxa básica de juros inalterada, o que ocorreu pela oitava reunião consecutiva do colegiado. [nL1N2150XS]

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