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Banco do Brasil tem lucro de R$ 8,8 bi no 3º trimestre, alta de 4,5% em um ano

Resultado foi impulsionado pela maior receita com crédito e pelo relativo controle das despesas; banco público teve de elevar as provisões devido aos efeitos da recuperação judicial da Americanas

8 nov 2023 - 19h53
(atualizado às 20h37)
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O Banco do Brasil (BB) registrou um lucro líquido ajustado de R$ 8,785 bilhões no terceiro trimestre deste ano, um aumento de 4,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Em relação ao segundo trimestre de 2023, o resultado ficou estável, de acordo com balanço divulgado nesta quarta-feira.

SAO PAULO 01-04-2023 ECONOMIA NEGOCIOS LINK PME BROADCAST AGRO Banco do Brasil para banco de fotos FachadaS e Predios do Banco do Brasil FOTO Giovanni Nobile / BB
SAO PAULO 01-04-2023 ECONOMIA NEGOCIOS LINK PME BROADCAST AGRO Banco do Brasil para banco de fotos FachadaS e Predios do Banco do Brasil FOTO Giovanni Nobile / BB
Foto: Giovanni Nobile/Divulgação/BB / Estadão

O resultado do BB foi impulsionado pela maior receita com crédito e pelo relativo controle das despesas, o que se refletiu em uma maior eficiência. Entretanto, não avançou mais devido aos efeitos da recuperação judicial da Americanas.

No trimestre, o banco público teve de elevar as provisões contra a inadimplência da companhia diante de um atraso no acordo entre a rede varejista e os credores. Sem citar a Americanas nominalmente, o BB afirma que fez mais R$ 507,4 milhões em provisões, e que agora, toda a exposição que tem à empresa está coberta.

Ainda assim, o banco expandiu as operações em outros segmentos. A carteira do BB cresceu 10% em um ano, para R$ 1,066 trilhão. As operações que mais cresceram foram as destinadas ao agronegócio, com alta de 18,9% no mesmo período. Cerca de um terço da carteira da instituição é destinada ao segmento, que historicamente tem inadimplência mais baixa.

Em setembro, a inadimplência da carteira do banco era de 2,8%, pelo critério de atrasos acima de 90 dias, alta de 0,4 ponto porcentual em um ano, e de 0,1 ponto em três meses. O indicador também foi afetado pelo caso Americanas.

A margem financeira, que mede o resultado com operações que rendem juros, foi de R$ 23,680 bilhões, crescimento de 21,1% em um ano puxada pelo crédito. A margem com clientes foi de R$ 20,506 bilhões, 8,4% maior que no mesmo intervalo de 2022, e 2,3% maior em três meses.

Já o resultado da tesouraria foi de R$ 3,174 bilhões, uma expansão de quase seis vezes em um ano, e de 11,8% em um trimestre. O banco tem apresentado resultado mais forte nessa frente que os pares do setor privado, graças a posições de mercado majoritariamente pós-fixadas, ou seja, que variam junto com as flutuações dos juros.

As receitas do BB com serviços, que incluem produtos como conta-corrente e administração de fundos, tiveram alta de 1,7% no comparativo anual, para R$ 8,670 bilhões, o que, de acordo com o banco, decorre de um melhor desempenho em seguros, principalmente.

O BB encerrou setembro com R$ 2,248 trilhões em ativos, um aumento de 4,8% em relação ao mesmo período do ano passado, e de 6,9% em três meses. O patrimônio líquido ficou em R$ 170,511 bilhões, alta de 8% em um ano, e de 1,7% em um trimestre.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) ajustado foi a 21,3%, baixa de 0,6 p.p. em base anual, mas quase estável em três meses.

Banco do Brasil teve alta no lucro no terceiro trimestre
Banco do Brasil teve alta no lucro no terceiro trimestre
Foto: EPITÁCIO PESSOA / ESTADÃO / Estadão
Estadão
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