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Autoridades do BC do Japão confirmam necessidade de manter estímulo

28 jul 2021 - 10h02
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As autoridades do banco central do Japão pareceram não se intimidar com o aumento do debate global sobre a retirada de estímulos da era de crise, com algumas ressaltando a necessidade de evitar um aperto prematuro da política monetária, mostrou um sumário do debate entre as autoridades na reunião de julho.

Sede do BC do Japão em Tóquio
22/05? 2020.
REUTERS/Kim Kyung-Hoon
Sede do BC do Japão em Tóquio 22/05? 2020. REUTERS/Kim Kyung-Hoon
Foto: Reuters

A inflação mais forte do que o esperado foi o centro do debate de política monetária entre os principais bancos centrais, incluindo o norte-americano Federal Reserve, o que gerou expectativas no mercado de uma retirada gradual, mas constante, das medidas de alívio da pandemia de coronavírus.

Com a economia do Japão ainda se recuperando da pandemia, o banco central japonês tem de sustentar sua política monetária ultrafrouxa, disse um membro do conselho de acordo com o sumário divulgado nesta quarta-feira.

"O aumento dos preços das commodities pode elevar o crescimento anual da inflação ao consumidor. Mas ainda está um pouco longe de atingir de forma estável nossa meta de inflação de 2%, o que significa que é importante evitar um aperto monetário prematuro", mostrou outra opinião.

"No Japão, é necessário continuar pacientemente com a flexibilização monetária para cumprir nossa meta de preços em cooperação com o governo", mostrou uma terceira opinião.

Os comentários destacam a visão dominante entre as autoridades do banco central do Japão de que o recente rali global nos preços das commodities não deve estimular aumentos mais generalizados na inflação ao consumidor de forma que lhes permita debater uma retirada de curto prazo do estímulo.

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