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'As pessoas passaram a dar mais valor ao ambiente residencial', diz presidente do grupo Sierra

Depois de ficar 32 dias com as atividades paralisadas, o grupo Sierra retornou com uma forte demanda

19 out 2020 - 13h01
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Criado em 1990, em Gramado (RS), o grupo Sierra, reconhecido internacionalmente pela produção de móveis de luxo de madeira, está otimista com o mercado pós-pandemia. Depois de ficar 32 dias com as atividades paralisadas, a empresa retornou com uma forte demanda. "Percebemos que as pessoas passaram a dar mais valor para o ambiente residencial, com mais conforto", diz o presidente da empresa André Tissot. Além de aumentar o quadro de funcionários em plena pandemia, o grupo está ampliando a presença no exterior e estreando no mercado imobiliário.

Qual foi o impacto da pandemia nos negócios da empresa?

Até a pandemia vivíamos um mercado crescente. Aí veio o coronavírus e ficamos 32 dias fechados. Retornamos em meio turno e tivemos uma demanda surpreendente. Em todo esse processo de quarentena, as pessoas passaram a dar mais valor para o ambiente residencial, com mais conforto. Por causa dessa demanda mais forte, voltamos a empregar e aumentamos a equipe em 15%.

E vocês estão ampliando a participação no mercado externo?

Abrimos uma loja em Buenos Aires há 60 dias; vamos inaugurar outra em Medellín (Colômbia), em novembro; e uma em Estoril (Portugal), em fevereiro. A Sierra conta com 13 lojas fora do País. Também exportamos blocos de madeira maciça de reflorestamento para produção de janelas e portas principalmente para Inglaterra, França e Alemanha. E importamos tecnologia para fabricar no Brasil.

A empresa atua numa área delicada que envolve extração de madeira. Com o aumento da consciência ambiental, a relação com os clientes mudou?

Temos 800 mil hectares de eucalipto plantado. Não podemos nem pensar em derrubar árvore nativa. Temos de ter certificação de origem da floresta para exportar para a Alemanha, por exemplo, e para outros locais. O grau de exigência de nossos clientes já era alto e continua igual.

Vocês estão estreando no mercado imobiliário?

Sim. Lançamos um empreendimento no conceito de compartilhamento, em Gramado. São 42 apartamentos de luxo, com 170 e 440 metros quadrados de área útil, e valores entre R$ 350 mil a R$ 690 mil. Em breve vamos lançar imóveis para moradia. Vimos uma grande oportunidade na área. Entendemos que podemos levar ao setor a excelência que temos no segmento moveleiro.

Estadão
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