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Ambev tem lucro menor no 2º tri, mas se diz "cautelosamente otimista" para 2ºsemestre

27 jul 2017 - 10h33
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A Ambev teve lucro líquido de 2,125 bilhões de reais no segundo trimestre, queda de 2,2 por cento ante mesma etapa de 2016, conforme a menor geração de caixa e o impacto negativo do câmbio ofuscaram a redução das despesas financeiras.

Controlada pela AB InBev, maior cervejaria do mundo, a Ambev informou que segue "cautelosamente otimista para o segundo semestre", porque a economia brasileira se recupera em ritmo lento, o que representa um desafio para a indústria de cerveja no curto prazo.

As ações da Ambev acumulam alta de pouco mais de 17 por cento em 2017. Às 10:17, os papéis subiam 1,9 por cento, enquanto o Ibovespa tinha valorização de 0,75 por cento.

No trimestre, a geração de caixa da empresa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de 3,943 bilhões de reais, queda de 6,2 por cento ante igual intervalo um ano antes.

A receita líquida trimestral da Ambev caiu 1,1 por cento na comparação anual, para 10,3 bilhões de reais. Sem considerar aquisições, a companhia apurou crescimento orgânico de 4,8 por cento, com expansão em todas as operações internacionais.

No Brasil, a receita líquida trimestral caiu 4,1 por cento, para 5,55 bilhões de reais. Já o custo do produto vendido aumentou 8,9 por cento no país, para 93,2 reais por hectolitro.

Em termos de volume, a Ambev teve no Brasil queda de 4,7 por cento ante um ano antes, para 22,98 bilhões de hectolitros.

As despesas gerais e administrativas totais no país caíram 3,5 por cento na mesma base, a 1,87 bilhão de reais.

Considerando o resultado consolidado, os gastos gerais e administrativos somaram 3,37 bilhões de reais entre abril e junho, queda de 3,5 por cento ano a ano.

Outra linha do balanço que apresentou melhora foi o resultado financeiro consolidado, com despesa financeira de 698,8 milhões de reais, 22,3 por cento inferior em 12 meses.

Em relação às operações internacionais, a companhia vê potencial significativo de expansão da receita líquida e da margem Ebitda na América Central e no Caribe, após elevar em 6,9 por cento o faturamento líquido da região no segundo trimestre.

Para a América Latina Sul, onde a receita líquida subiu 36,2 por cento de abril a junho, a Ambev também espera números sólidos, apesar dos desafios macroeconômicos. Em relação ao Canadá, a empresa segue otimista com o portfólio, prevendo crescimento sustentável no país.

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