Ozzy Osbourne vendeu amostras de seu DNA para poder ser clonado após a morte
Lendário rockeiro lançou latas de chá em parceria com uma marca de bebidas para celebrar seu último show; item custou cerca de R$2,4 mil
Ozzy Osbourne, falecido aos 76 anos, vendeu amostras de DNA em latas de chá para clonagem futura, celebrando seu último show e eternizando seu legado.
Dono de uma personalidade irreverente, Ozzy Osbourne, morto nesta terça-feira, 22, teve mais um ato de coragem nos seus últimos dias de vida.
Aos 76 anos, o músico criou um plano para se manter na eternidade. Em parceria com uma empresa de bebidas, ele lançou a campanha Infinity Ozzy, em que vendeu dez latas de chá com amostras de sua saliva para que, no futuro, o astro pudesse retornar à vida por meio de clonagem.
A ação foi pensada para celebrar o dia 5 de julho, data que marcou o último show da carreira de Ozzy, em Birmingham, na Inglaterra, onde o Black Sabbath foi formado no final dos anos 60 e depois se tornou uma grande referência do heavy metal.
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Os itens foram assinados pelo próprio roqueiro e cada uma das dez latinhas foi vendida por US$ 450 (cerca de R$ 2,4 mil). O estoque de objetos foi esgotado rapidamente no site da marca.
"Quando a tecnologia e a lei federal permitirem, os fãs poderão usar esse DNA para tentar clonar Ozzy no futuro e apreciá-lo por centenas de anos", diz o comercial.
Em um momento tão especial, em sua última apresentação, mesmo que solo, Ozzy teve no palco todos os integrantes originais: Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward. Outras bandas lendárias do gênero como Metallica, Slayer e Pantera também homenagearam o ídolo na ocasião.
O roqueiro sofria de Mal de Parkinson e enfrentava muitos problemas clínicos nos últimos anos. A morte foi confirmada nesta terça-feira, 22, tendo sido 'cercado de amor', como diz trecho da publicação da família de Ozzy.
