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'O Diário de Anne Frank' ganha nova edição de luxo e fotos inéditas; veja detalhes

Lançamento da Via Leitura, selo do Grupo Editorial Edipro, lembra os 80 anos da morte da menina e busca aproximar a história do público jovem

26 ago 2025 - 14h06
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Nos 80 anos da morte de Anne Frank, o diário que a tornou uma das mais reconhecidas vítimas do Holocausto ganhará uma nova edição de luxo. Em capa dura, novo projeto gráfico e com conteúdos inéditos, a nova versão especial chega às livrarias em setembro pela Via Leitura, selo do Grupo Editorial Edipro.

O Diário de Anne Frank, publicado originalmente na Holanda em 1947, tornou-se um dos mais importantes documentos históricos sobre o Holocausto. Nele, a menina de então 13 anos narra os dias no esconderijo onde sua família se abrigou durante a ocupação nazista na Segunda Guerra Mundial.

'O Diário de Anne Frank' ganha edição especial nos 80 anos da morte da autora.
'O Diário de Anne Frank' ganha edição especial nos 80 anos da morte da autora.
Foto: Grupo Editorial Edipro/Divulgação / Estadão

A nova versão da Via Leitura traz o texto integral da versão B do diário, uma reescrita feita pela própria autora enquanto ainda era viva, e uma galeria de fotos que contextualiza a linha do tempo da vida de Anne e de sua família. Segundo a editora, o objetivo é tornar a experiência de leitura ainda mais imersiva e sensível.

Linha do tempo de Anne Frank presente na nova edição d'O Diário de Anne Frank' da editora Via Leitura (Grupo Editorial Edipro).
Linha do tempo de Anne Frank presente na nova edição d'O Diário de Anne Frank' da editora Via Leitura (Grupo Editorial Edipro).
Foto: Grupo Editorial Edipro/Divulgação / Estadão

A edição especial também busca aproximar a história de Anne do público jovem, para que a memória sobre os horrores da guerra siga na consciência das próximas gerações. O projeto gráfico do livro conta com desenhos, rabiscos e anotações que, de acordo com a editora, dialogam com o universo juvenil e buscam representar a estética de um diário.

História de Anne Frank

Anne Frank nasceu em 12 de junho de 1929 na cidade alemã de Frankfurt. Com o crescimento do antissemitismo e a ascensão de Hitler, ela, o pai Otto, mãe Edith e a irmã Margot, mudaram-se para a Holanda. Foi lá que, já durante a guerra, esconderam-se em um espaço que ficou conhecido como Anexo. O prédio hoje é a Casa de Anne Frank, um dos museus mais concorridos de Amsterdã.

A menina escreveu pela primeira vez em seu diário em 12 de junho de 1942. O caderno foi um presente do pai, Otto, pelo seu aniversário de 13 anos. No diário, ela registrou não só as angústias da adolescência sob a ocupação nazista, mas os dias no esconderijo por cerca de dois anos.

Anne Frank (1929-1945), uma das mais reconhecidas vítimas do Holocausto, em imagem divulgada pelo Grupo Editorial Edipro.
Anne Frank (1929-1945), uma das mais reconhecidas vítimas do Holocausto, em imagem divulgada pelo Grupo Editorial Edipro.
Foto: Grupo Editorial Edipro/Divulgação / Estadão

Em 1944, quando ela já tinha 15 anos, as oito pessoas que moravam no local foram descobertas e levadas a campos de concentração. Os pais de Anne foram enviados a Auschwitz, mas ela e a irmã mais velha foram deportadas para o campo de Bergen-Belsen. Ambas morreram em 1945.

O único sobrevivente foi Otto, o pai de Anne, que recebeu as páginas do diário de secretárias que trabalhavam no prédio onde ficava o Anexo. Ele organizou os escritos da filha a partir do que acreditava que deveria ser público - sabe-se que ele omitiu críticas da filha à mãe, por exemplo.

Discussão sobre domínio público

No Brasil, a Record publica o livro desde 1978 em uma edição chamada de "definitiva", organizada por Otto Frank e com texto fixado por Mirjam Pressler. Desde 2015, a questão sobre a entrada no livro em domínio público é discutida, já que a maioria dos países diz que isso acontece após os 70 anos da morte do autor.

O problema é que a Fundação Anne Frank, fundada por Otto na Suíça, e herdeira dos direitos autorais (parte é doada para a Unicef), credita o pai de Anne, que morreu em 1980, como o autor do livro. Desta maneira, as edições publicadas após 2015, considerando o texto em domínio público, usam os escritos originais de Anne, e não aqueles editados pelo pai dela. É o caso da edição da Via Leitura. A entrada em domínio público do diário editado só ocorrerá em 2051.

O Diário de Anne Frank

  • Autora: Anne Frank
  • Tradução: Camila Werner
  • Editora: Via Leitura - Grupo Editorial Edipro (176 págs.; 59,90)
Estadão
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