Testes rápidos de covid-19 permitem que orquestra de Londres volte a ensaiar
Uma vez por mês, os músicos fornecem uma amostra de muco que é examinada em grupos, chamados de bolhas, pelo Imperial College de Londres, que emite resultados em pouco mais de uma hora
Maxine Kwok, violinista da orquestra mais antiga de Londres, está encantada de ter voltado a ensaiar graças aos exames rápidos de covid-19, que deram aos músicos a confiança para poderem voltar a trabalhar juntos. "Foi muito difícil não tocar durante meses", disse Kwok, membro da Orquestra Sinfônica de Londres (LSO), depois de ser examinada.
"Mas o momento em que pudemos ter este tipo de exame com esta frequência, o que significa que podíamos voltar ao trabalho e nos sentir à vontade e seguros, realmente fez uma diferença enorme para nós", disse ela à Reuters.
"Fiquei muito empolgada. Nem consigo descrever, acrescentou ela antes de um ensaio de cerca de 40 músicos, todos com máscaras e ainda observando as regras de distanciamento social.
Uma vez por mês, os músicos fornecem uma amostra de muco cuspindo em um pote pequeno que é examinado em grupos, chamados de bolhas, da DNANudge, uma unidade do Imperial College de Londres, que emite resultados em pouco mais de uma hora.
"O exame da bolha é muito relevante quando você tem organizações que trabalham juntas e precisam voltar ao trabalho", explicou o professor Chris Toumazou, executivo-chefe da DNANudge, diante do estúdio de ensaio da LSO no leste londrino.
A DNANudge está fornecendo quase 6 milhões de exames rápidos de covid-19 ao Serviço Nacional de Saúde britânico por um preço de custo sem objetivo de lucro, mas também o disponibilizando a pessoas sem sintomas que querem saber se estão infecciosas, como trabalhadores essenciais e viajantes.