Família de Arlindo Cruz enfrentou baque financeiro para criar assistência 24h para o cantor após AVC
Com sequelas, o cantor, que morreu na sexta-feira, 8, tinha cuidados diários de profissionais
A família de Arlindo Cruz enfrentou dificuldades financeiras para manter assistência médica 24h após o AVC sofrido pelo cantor em 2017
A família do cantor Arlindo Cruz, que morreu na sexta-feira, 8, aos 66 anos, teve um baque financeiro para oferecer assistência médica 24h para o sambista depois do Acidente Vascular Cerebral (AVC), em 2017.
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Com sequelas até o dia de sua morte, o cantor tinha cuidados diários de profissionais, como enfermeiro, cuidador, massoterapeuta, fonoaudiólogo e fisioterapeuta, além de um clínico e um neurologista.
Segundo a família, ele precisou dos cuidados desses especialistas porque passou a se alimentar por meio de gastrostomia (uma sonda no estômago) e respirava com o auxílio de uma traqueostomia (abertura cirúrgica na traqueia).
O dinheiro referente aos direitos autorais de quase 800 composições de Arlindo variava, segundo a esposa do cantor, Babi Cruz. Uma organização precisou ser feita e até amigos próximos deram ajuda.
“A gente não tinha estrutura financeira para aguentar o que aguentou”, disse Babi, em entrevista ao jornal Extra, ainda em 2018, dias após Arlindo voltar para casa, depois de um ano internado.
Além dos profissionais, o cantor tinha também a assistência de sua esposa, e dois filhos, o também cantor Arlindinho e a influenciadora digital Flora Cruz.
