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Irmã de Champignon: "6 meses é pouco tempo para se recuperar de rasteira"

10 set 2013 - 12h04
(atualizado às 12h29)
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Às 10h desta terça-feira (10), o velório de Champignon foi reaberto ao público, no Memorial Necrópole Ecumênica, em Santos, litoral paulista. O músico foi encontrado morto na madrugada desta segunda-feira (9) com um tiro na cabeça
Às 10h desta terça-feira (10), o velório de Champignon foi reaberto ao público, no Memorial Necrópole Ecumênica, em Santos, litoral paulista. O músico foi encontrado morto na madrugada desta segunda-feira (9) com um tiro na cabeça
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

As irmãs de Champignon, Daniele e Eliane, falaram da dor da perda do músico durante o velório que acontece no Memorial Necrópole Ecumênica, nesta terça-feira (10), em Santos (SP). “Estamos muito abaladas. Cada pessoa da família que chega é mais uma dor. Minha mãe não está bem”. Questionadas se o baixista estava depressivo, elas explicaram que, na verdade, ele apresentava um quadro de tristeza. “Seis meses é pouco tempo para se recuperar de uma rasteira que a vida deu na gente. Ele se sentia muito só”. Seis meses atrás, Chorão foi encontrado morto em seu apartamento, apos uma overdose de cocaína. 

Elas também negaram que o irmão usasse drogas. “Não usava e o exame toxicológico vai mostrar isso. Meu irmão é limpo”. Daniele e Eliane ainda salientaram que a droga é o grande problema do momento, e que poderia atingir qualquer pessoa, mas acabou acontecendo com o Chorão. 

Irmã de Champignon revela que músico se sentia pressionado:

Cláudia Campos, mulher de Champignon, que está grávida de cinco meses de uma menina, não está bem. “Foi inusitado o que ocorreu com Champignon, estamos preservando ela. Como já falei, só ela vai poder dizer o que aconteceu. Sentamos, conversamos e combinamos que ela falaria, só a Cláudia sabe o momento certo, ela convivia com ele”, disse Eliane. 

Eliane falou da proximidade que tinha com o irmão, com quem passava horas no telefone. Ela também aproveitou para agradecer o trabalho dos jornalistas. “Meu irmão tinha muito respeito pelo trabalho de vocês”. 

As irmãs ainda comentaram uma entrevista em que Champignon e Peu Sousa (encontrado morto em maio em seu apartamento por enforcamento) teriam falado que perderam a fé. “Em algum momento perdeu, mas não que tenha sido completamente, porque ele era forte, a pessoa mais forte que conheci”, disse Daniele. 

As críticas ao trabalho da banda A Banca, também foi assunto entre as irmãs. “Acho que sempre temos críticos na vida, nem Jesus agradou todo mundo. É claro que tem crítica maldosa e a gente se abala”, disse Eliane. “E foi com crueldade”, Daniele completou. 

As irmãs encerraram dizendo que se lembram do músico alegre, brincalhão, e como uma pessoa forte. 

O corpo de Champignon será sepultado três andares acima de onde está o corpo de Chorão, no mesmo prédio. A cerimônia será aberta ao público até ás 14h e depois a família se despede do músico até 15h. 

O Caso

Luiz Carlos Leão Duarte Junior, conhecido como Champignon, foi encontrado morto em seu apartamento, na região do Morumbi, na zona oeste de São Paulo (SP), na madrugada de segunda-feira (9), com um tiro de pistola 380 no rosto. A polícia constatou a causa da morte como suicídio.

Uma arma foi encontrada na mão do músico. Ele estava em casa com Cláudia Campos, sua mulher, que está grávida e deixou o local em estado de choque. Ela chegou a ser atendida em um hospital.

Na noite anterior, ele e a mulher foram jantar com um casal de amigos. De acordo com o corretor de imóveis Alexandre Denaion, vizinho do músico, ele aparentava estar bem e havia consumido "apenas dois saquês". 

Alexandre Denaion relatou que, por volta da 0h05 desta segunda-feira, ouviu um "barulho seco" de um tiro e a voz de Cláudia desesperada repetindo: "amor, você não fez isso". Ele conta que entrou no quarto onde Champignon guardava instrumentos, e viu a arma - uma pistola calibre 380 - na mão do músico, além de muito sangue.

O caso acontece cerca de seis meses depois da morte de Alexandre Magno Abrão, o Chorão, amigo de infância e parceiro com quem Champignon teve desentendimentos na banda Charlie Brown Jr. Atualmente, se dedicava à banda A Banca.

Fonte: Terra
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