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Exposição exibe Pantanal pelas lentes de Araquém Alcântara e Sebastião Salgado

'Pantanal Serra do Amolar' é retrato de região 'infinita' e desconhecida pela maioria dos brasileiros

13 mai 2019 - 12h37
(atualizado às 14h52)
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Localizada nas divisas do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, e do Brasil e da Bolívia, a região da Serra do Amolar, no Pantanal, é ainda desconhecida por boa parte dos brasileiros. Doze fotografias de Araquém Alcântara e Sebastião Salgado, em exibição até o dia 18 de maio, apresentam a região, que reúne espécies vegetais de biomas diferentes e serve de refúgio a animais ameaçados de extinção. A curadoria é de Fernando Durão.

"A Serra do Amolar não tem finitude", afirma Alcântara, fotógrafo que dedicou sua carreira ao registro da natureza. Seu primeiro contato com a região foi na década de 1980, em meio a uma expedição 'odisseica' por todos os parques nacionais do Brasil.

"Em um primeiro momento, o fotógrafo que chega à Serra é engolido por ela", afirma. "Leva muito tempo para ver o que de fato importa ali". Ouvindo os 'sinais da mata', conversando com guias e locais, o fotógrafo desbravou, aos poucos, a região.

As fotos em P&B que compõem a exposição mostram paisagens, pássaros e onças. Alcântara conta que, para fazê-las, precisou se camuflar em meio a natureza. "É um voto de pobreza", diz sobre o trabalho que faz. Afirma que 99% das fotos de animais são perdidas em busca do registro perfeito.

As doze fotografias da exposição - seis de Alcântara, seis de Sebastião Salgado - estão à venda. Toda renda obtida será destinada ao Instituto Homem Pantaneiro, ONG de Corumbá, no Mato Grosso do Sul.

Confira algumas das fotos da exposição:

Exposição Pantanal Serra do Amolar. Galeria Roberto Camasmie. R. Bela Cintra, 1992 - Cerqueira César. De segunda a sexta, das 10h às 19h; sábado, das 11h às 14h. Até 18 de maio. Entrada gratuita.

Estadão
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