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O Caso Asunta: A história real por trás da série que conquistou a Netflix

O Caso Asunta chegou à Netflix no dia 26 de abril contando a história do desaparecimento de Asunta Basterra, uma menina de 12 anos que foi asfixiada pelos pais

29 abr 2024 - 15h06
(atualizado às 15h40)
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O Caso Asunta é a nova minissérie de true crime da Netflix e promete deixar os assinantes com os olhos grudados na tela. Lançada no dia 26 de abril, a obra conta, em seis episódios, um dos crimes que mais chocou a Espanha: o desaparecimento de Asunta Basterra, uma menina de 12 anos que foi encontrada morta em um campo perto de onde morava, em Santiago de Compostela. 

Foto: Netflix / Canaltech

O caso aconteceu em 2013 e, de acordo com a polícia, os culpados foram Alfonso Basterra e Rosário Porto, pais adotivos da garota. O casal tinha uma boa condição financeira — ele era jornalista econômico e ela era cônsul honorária da França — e adotou Asunta quando ela tinha nove meses de vida, quando ela havia acabado de chegar à Espanha, já que nasceu na China.

Em 2013, eles se separaram e passaram a dividir os cuidados com a menina, mas pouco tempo depois decidiram matá-la. Para isso, Alfonso a dopou com 27 comprimidos de ansiolíticos e Rosário a sufocou. 

Depois a mulher levou o corpo da filha até o campo onde ela seria encontrada. Quando interrogados pela polícia, o casal negou a autoria do crime, mas respostas vagas e inconsistentes fizeram com que eles se tornassem os principais suspeitos.

O Caso Asunta causou comoção na Espanha em 2013. (Divulgação/Netflix)
O Caso Asunta causou comoção na Espanha em 2013. (Divulgação/Netflix)
Foto: Canaltech

Além disso, testemunhas contaram que essa não foi a primeira vez que Asunta foi dopada e que a menina já chegou a ir para a escola tonta e drogada.

O caso também ganhou repercussão na imprensa e a opinião pública foi rápida em massacrar o casal espanhol, xingando-os de assassinos e cercando-os em sua casa.

No trailer, é possível ver que tanto Alfonso quanto Rosário estão bem fragilizados em relação ao ocorrido. Em 2015, eles foram condenados a 18 anos de prisão. Rosário se suicidou em 2020 na cadeia e Alfonso ainda cumpre pena, mas segue afirmando ser inocente.

Tranquilizantes e instabilidade emocional

A relação dos Basterra com remédios tranquilizantes não era uma novidade. Depois de perder a mãe, em 2011, e o pai sete meses depois, Rosario começou a fazer uso das fortes medicações. Um deles era Orfidal, um ansiolítico que fazia dormir e que foi encontrado no corpo de Asunta.

Além dele, também foram encontradas na casa do casal cordas muito semelhantes àquelas que foram achadas ao lado do corpo da menina.

Por trás do crime

Mesmo com a investigação da polícia espanhola na época, não ficou claro quais foram os motivos para que o casal matasse a própria filha, e esse é um dos pontos que a minissérie da Netflix busca decifrar. Não à toa, ela é produzida por Ramón Campos, um dos repórteres que mais investigou o crime na época e que também é o responsável pelo documentário Lo que la verdad esconde (O que a verdade esconde) que tenta desvendar o caso.

Vale comentar que, no mesmo ano da prisão, a defesa de Alfonso apresentou um recurso de apelação argumentando que Basterra foi sentenciado sem prova válida e que a condenação carece de base razoável, mesmo assim ele continuou preso sem redução de pena.

A imprensa e a opinião pública fizeram pressão em cima dos pais de Asunta. (Divulgação/Netflix)
A imprensa e a opinião pública fizeram pressão em cima dos pais de Asunta. (Divulgação/Netflix)
Foto: Canaltech

Dirigido por Jacobo Martínez e com Candela Peña e Tristán Ulloa (Berlim) no elenco, a trama tem feito sucesso com a imprensa espanhola. No El País, ela foi elogiada por respirar verdade e se adequar aos fatos que realmente aconteceram.

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