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"Fazer 'O Leitor' foi uma grande responsabilidade"

6 fev 2009 - 16h51
(atualizado às 20h01)
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Estrelado pela atriz inglesa Kate Winslet, que faz o papel de uma ex-guarda de campo de concentração na Alemanha nazista, O Leitor, filme baseado no romance do alemão Bernhard Schlink - sobre uma bilheteira de bonde, que esconde um passado nazista, e um estudante, que se tornam amantes -, best-seller traduzido para 40 idiomas, foi exibido nesta sexta-feira (6) no Fesival de Cinema de Berlim.

É uma das três produções sobre o passado nazista da Alemanha, exibidas na Berlinale este ano, junto com Adam Resurrected, de Paul Schrader, e John Rabe, de Florian Gallenberger.

"Interpretar a personagem de Hanna era uma grande responsabilidade. Li o livro há seis anos. A história me comoveu muito, principalmente a relação amorosa entre essa mulher e o jovem Michael. É uma história que marca", disse a atriz em entrevista.

"O filme não é sobre o Holocausto e sim sobre os efeitos do pós-guerra na Alemanha, sobre o impacto que esse período teve sobre os alemães. Há muitos filmes sobre a barbárie nazista da perspectiva das vítimas, mas aqui é diferente, é a história de uma ex-nazista que tenta viver com a culpa e a vergonha", declarou o diretor Stephen Daldry, indicado ao Oscar de Melhor Direção.

O estudante Michael, interpretado pelo jovem ator alemão David Kross, de 18 anos, sofre sua primeira perda amorosa quando Hanna (papel de Kate) desaparece sem deixar vestígios. Oito anos depois, estudante de Direito em Berlim, ele assiste ao julgamento de cinco ex-guardas nazistas do campo de concentração de Aushwitz, entre elas, Hanna. "No colégio, estudamos profundamente o tema do nazismo e a Segunda Guerra. Espero que meus amigos e as pessoas da minha geração vejam o filme e reflitam", declarou o jovem ator.

O escritor Bernhard Schlink, cujo livro foi publicado em 1995, reconheceu, sem dar muitos detalhes, que havia uma grande dose de realidade na obra. Também mostrou-se satisfeito com a adaptação. "Cada livro se baseia em uma experiência pessoal. Este também. Hanna aparece no começo como uma mulher pouco amável, rude. Às vezes, é suave, às vezes, medrosa ou brutal. Era uma forma de ocultar seu segredo", explicou Schlink.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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