'Doutor Estranho 2' é a fórmula Marvel misturada com terror
O filme explora o multiverso e mostra o talento do diretor Sam Reimi.
Doutor Estranho no Multiverso Da Loucura é um mergulho no que a nova fase Marvel está prometendo. Com Sam Reimi na direção, o filme abraça o gênero do terror e consegue trazer uma assinatura ímpar e diferente de tudo que já assistidos até agora.
Com o multiverso sendo traduzido de forma mais simples, a sequência trabalha de forma bem amarrada os três pilares: Steven Strange, Feiticeira Escarlate e América Chávez, nova personagem do MCU.
Com um arco dramático poderoso e que se encerra neste filme, Wanda é a grande estrela da produção e rouba a cena do início ao fim. Transitando entre vilã e heroína, Elizabeth Olsen mostra todas as nuances de sua personagem, do lado mais sombrio ao mais solar, sempre expondo seu único objetivo: Poder viver na mesma realidade que seus filhos.
América Chávez, chega na Fase 4 de forma carismática e convincente. Sem tempo a perder, nos primeiros minutos de filme, o espectador já é informado sobre seus poderes, seus desafios e sua jornada do herói. Ao lado de Benedict Cumberbatch, Xochitl Gomez, que dá vida para a personagem, encontra ritmo e se encaixa na fórmula Marvel com perfeição.
Apesar de não ter um roteiro extremamente elaborado, Doutor Estranho 2 se preocupa em encerrar algumas lacunas que ficaram em aberto nas últimas produções, como WandaVision, e não abre mão do fan service, servido através de personagens muito conhecidos e adorados pelo público (Não entrarei em detalhes para não dar spoiler), que aparecem de forma rápida, mas eficaz.
Benedict Cumberbatch não decepciona e entrega um Doutor Estranho que se vê obrigado a encarar seus medos, traumas e muitas versões de si mesmo, o que nem sempre é algo positivo.
Esquisito, com uma energia de thriller e com cenas de encher os olhos, Doutor Estranho no Multiverso da Loucura abre pretendentes para o que virá no MCU e promete conquistar o público.
