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Leilão com obras de Picasso e Dalí arrecada US$ 285 milhões

Leilão reuniu obras de outros artistas como Joan Miró e Oscar-Claude Monet

7 mai 2014 - 01h20
(atualizado às 03h26)
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Leilão reuniu obras de outros artistas como Pablo Picasso, Salvador Dalí, Oscar-Claude Monet e Joan Miró
Leilão reuniu obras de outros artistas como Pablo Picasso, Salvador Dalí, Oscar-Claude Monet e Joan Miró
Foto: Julie Jacobson / AP

Um retrato de Dora Maar pintado por Picasso arrematado por US$ 22,5 milhões, uma pintura de Joan Miró de US$ 12,4 milhões e um Salvador Dalí de US$ 9 milhões deram um "sotaque" espanhol ao leilão desta terça-feira da casa Christie's de Nova York, que teve como a obra mais cara o óleo sobre tela Nenúfares, do francês Oscar-Claude Monet, vendido por US$ 27 milhões.

Picasso gerou um total de US$ 87 milhões no leilão de arte moderna e impressionismo dessa famosa casa, em uma noite na qual foram vendidas 12 obras suas, pois um de seus lotes ficou sem comprador. No total, o evento arrecadou US$ 285 milhões, cerca de R$ 635 milhões.

A mais bem avaliada foi Portrait de Femme (Dora Maar), o retrato cubista de uma das mulheres de sua vida realizado em 1942, que alcançou US$ 22,5 milhões, ficando um pouco abaixo das estimativas que, em alta, falavam de US$ 35 milhões.

A mais curiosa, um conjunto de louça com 19 pratos de prata que alcançou os US$ 3,4 milhões.

Entre os quadros de maior destaque, estava o simples óleo sobre tela Deux femmes et enfant, vendido por US$ 13 milhões e o mais conhecido Femme nue couchée au collier, arrematado por US$ 11,14 milhões, enquanto Nature morte au filet de pêche foi leiloado por US$ 9,01 milhões.

No total, as obras de Picasso foram as que mais arrecadaram dinheiro, mas o pintor espanhol não teve a obra mais cara vendida desta noite, que foi para o óleo sobre tela Nenúfares de Claude Monet, arrematado por US$ 27 milhões.

O quadro foi pintado pelo francês em 1907, quando ele tinha 66 anos, e as estimativas em alta tinham estabelecido um preço de US$ 35 milhões, por isso que, apesar de tudo, o valor atingido acabou não sendo tão surpreendente.

O leilão desta noite, que incluiu mestres como Wassily Kandinsky, Amadeo Modigliani, Chagall, Kirchner e Renoir, teve valores altos, mas não astronômicos, pois dos cerca de 50 lotes disponíveis apenas dois ficaram abaixo de US$ 1 milhão, mas sempre dentro das previsões da casa.

Além de Picasso, outros artistas espanhóis, como os catalães Joan Miró e Salvador Dalí tiveram destaque na sessão desta noite. Le Serpent à coquelicots traînant sur un champ de violettes peuplé par des lézards en deuil, do primeiro deles, foi arrematado por US$ 12,4 milhões, enquanto a venda de Moment de Transition, do mestre do surrealismo, arrecadou US$ 9,1 milhões.

O quadro Jeune homme roux assis, do italiano Modigliani, alcançou US$ 17,63 milhões, um preço ligeiramente superior ao conseguido pelo mestre russo da arte abstrata Wassily Kandinsky, cujo Strandszene foi arrematado por US$ 17,18 milhões.

Além das obras de pintura, não faltaram esculturas. A peça Femme de Venise IV do suiço Alberto Giacometti alcançou o preço de US$ 12,7 milhões, enquanto O Beijo, do romeno Constantin Brancusi, foi vendida por US$ 8,5 milhões.

O evento de hoje marcou o início da temporada de grandes leilões em Nova York. Amanhã será a vez de outra casa famosa no cenário mundial, a Sotheby's, que também conta com obras de Picasso e Monet.

Após as sessões de arte moderna e impressionismo será a vez da arte contemporânea e do pós-guerra, que no ano passado bateram recordes com obras de artistas como Francis Bacon, Andy Warhol e Jeff Koons, e que estão datadas para a próxima segunda-feira, dia 12 de maio, na casa Christie's e para dois dias depois na Sotheby's.

EFE   
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