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Fiat reduz a produção de Strada e Argo por falta de insumos

Falta de componentes reduz a produção dos modelos Mobi, Argo, Strada, Pulse e Fiorino na fábrica da Stellantis em Betim (MG) por 10 dias

27 jun 2022 - 09h56
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Fiat Strada: produção reduzida por falta de insumos
Fiat Strada: produção reduzida por falta de insumos
Foto: Stellantis/Divulgação

Pouco depois da Volkswagen anunciar a redução do ritmo de produção, a Fiat é mais uma montadora afetada pela falta de insumos para a fabricação de carros. A montadora italiana concedeu férias coletivas para 5.500 funcionários por 10 dias a partir do último dia 20 por causa da falta de insumos para a produção. As informações são do jornal O Tempo, de Betim (MG), e foram confirmadas pela Stellantis.

De acordo com a Stellantis – que reúne as marcas Fiat, Peugeot, Citroën, Ram e Jeep no Brasil – a “concessão de férias coletivas se destina a adequar o ritmo e volume de produção à disponibilidade de peças e insumos”. Com isso, cerca de metade dos funcionários do setor de produção estarão de férias até o fim deste mês. A redução teve início no último dia 20 na planta de motores e transmissões, e no dia 22 na de veículos.

Fábrica de Betim (MG) também produz os modelos Argo, Pulse, Mobi e Fiorino
Fábrica de Betim (MG) também produz os modelos Argo, Pulse, Mobi e Fiorino
Foto: Stellantis/Divulgação

A fábrica da Stellantis em Betim (MG) produz atualmente os modelos Mobi, Argo, Strada, Pulse e Fiorino, tanto para o mercado brasileiro como suas variantes para exportação. Com isso, a decisão afetará modelos importantes para a empresa, já que os hatches Argo e Mobi disputam a liderança entre os carros de passeio, enquanto a picape Strada é a atual líder geral de vendas em 2022.

Apesar de envolver praticamente toda a linha atual de modelos da Fiat, a decisão não inclui as demais fábricas do grupo, como a planta de Porto Real, que produz modelos da Peugeot e Citroën, ou então a de Goiana (PE), que fabrica os Jeep Renegade, Compass e Commander, além da picape Fiat Toro. Vale lembrar que o grupo Stellantis é um dos menos afetados pela crise dos semicondutores – e também de demais componentes – no Brasil.

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