Queima na água e não apaga: a química real por trás da arma favorita de Cersei Lannister em Game of Thrones que tem origem no exército bizantino
Que George R.R. Martin se inspirou em momentos na história mundial para escrever sua série "Canção de Gelo e Fogo" já é de conhecimento geral. E uma das armas mais mortais usadas pelo reino de Porto Real também foi inspirada no passado. O fogovivo, usado por Cersei Lannister na adaptação para TV para acabar com os pardais e Margaerey Tyrell, esposa de seu último filho vivo, tem inspiração em uma substância usada pelo Império Bizantino. A versão real não tinha a coloração verde fluorescente, mas também era impossível de apagar e queimava ainda mais forte ao entrar em contato com a água.
Por muito tempo, não se soube do que era feito o fogo grego. Não poderia ser um combustível comum da época pelas suas características de grudar na superfície onde ele tivesse contato e de queimar com mais força em contato com a água. Vários estudos apontavam diferentes "receitas". Segundo artigo de Nelson Lage da Costa, mestre em ensino de ciência, as hipóteses mais aceitas listavam "cal viva (óxido de cálcio), petróleo, nafta, enxofre e salitre (nitrato de potássio), dentre outras substâncias" como os possíveis ingredientes do fogo grego, mas um historiador de Princeton afirma que a mistura é muito mais simples.
Como funcionava o fogo grego?
As chamas era uma das principais armas usadas pelo império Bizantino em batalhas navais. O disparo era simples: uma bomba primitiva era instalada nas embarcações com uma chama na frente do bocal o líquido inflamável sairia. O combustível era mantido ...
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