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O que fazer para evitar sofrer no próximo apagão tecnológico? Veja vídeo

Pequenas ações podem evitar perrengues em episódios como o da Amazon

25 out 2025 - 08h12
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Na segunda-feira, 20, milhares de serviços que dependem do armazenamento de informações da AWS, da Amazon, ficaram indisponíveis para os usuários por causa de um apagão cibernético que durou mais de 16 horas.

No Brasil, o PicPay, MercadoPago, iFood e Mercado Livre foram alguns dos principais afetados. Em eventos como esses, é importante poder contar com outros tipos de serviços, que usam fontes de nuvem de marcas diferentes. Por exemplo, deixar o dinheiro em bancos que usam sistemas alternativos. Dessa forma, em um episódio como esse, é possível acessar a conta bancária e fazer pagamentos sem sofrimento.

O apagão causou turbulência ao redor do mundo, em diferentes setores, porque a AWS é um dos maiores servidores de dados do mundo. De acordo com a consultoria Gartner, a empresa tem 37% do marketshare global.

Isso significa que uma grande parte da rede depende dela para funcionar, desde redes sociais e jogos até bancos e lojas online. Por isso, quando há falha nos serviços da AWS, o impacto é imediato e visível para milhões de usuários, especialmente porque a empresa está à frente de concorrentes como Microsoft Azure e Google Cloud.

O efeito se torna ainda maior porque muitas empresas compartilham os mesmos sistemas da AWS, então, mesmo que a falha dure pouco tempo, os sites e apps que dependem desses sistemas podem parar de funcionar ou ficar muito lentos.

Relembre as causas do apagão

Segundo a AWS, a falha teve origem nos servidores da região US-EAST-1, que ficam no norte do Estado da Virgínia, nos EUA. Essa é a localidade com a maior concentração de data centers do mundo — segundo o site DataCenterMap, são quase 400 data centers na região. Especialistas estimam que grande parte dos dados processados de serviços brasileiros ocorrem na Virgínia.

Segundo a Amazon, a falha começou porque os computadores não conseguiam se conectar ao DynamoDB, banco de dados central da empresa na região leste dos EUA. Como muitos aplicativos e serviços dependem dele, a indisponibilidade provocou a paralisação de diversos sistemas hospedados na nuvem da AWS.

O DynamoDB é um banco de dados da empresa usado na nuvem para armazenar informações que precisam ser acessadas por aplicativos e serviços. Diferente de bancos de dados tradicionais, ele não organiza os dados em linhas e colunas, mas de forma mais flexível, permitindo armazenar grandes volumes de informações de maneira eficiente.

Por ser rápido e escalável, é usado por vários serviços da AWS para guardar dados que precisam de acesso constante, como configurações de aplicativos, dados de usuários ou registros de eventos.

Além do DynamoDB, outros serviços da AWS foram afetados pelo apagão. O EC2 (Elastic Compute Cloud), usado para criar servidores virtuais, teve dificuldades para iniciar novas instâncias na região leste dos EUA, causando lentidão em sistemas que dependem desses servidores.

*Mariana Cury é estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani

Estadão
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