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O maior medo era que a IA roubasse nossos empregos. Na realidade, ela substitui os de pessoas que estão aprendendo a trabalhar

10 jun 2025 - 12h14
(atualizado em 13/6/2025 às 11h18)
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Foto: Xataka

Enquanto milhares de jovens recém-formados se preparam para dar os primeiros passos no mercado de trabalho, um obstáculo inesperado se interpõe: a inteligência artificial. A promessa tecnológica que supostamente nos livraria de tarefas repetitivas parece, paradoxalmente, bloquear o acesso das novas gerações ao mundo profissional.

Caminho complicado em direção ao emprego

Tradicionalmente, os jovens iniciam suas carreiras com estágios, cargos juniores ou tarefas simples que lhes permitem treinar e progredir na carreira. Mas, como explica Aneesh Raman, chefe de oportunidades econômicas do LinkedIn, "o primeiro degrau da carreira está desaparecendo". O motivo? São justamente essas tarefas introdutórias — administrativas, repetitivas e, muitas vezes, de baixa qualificação — que as empresas agora confiam a IAs generativas.

Gigantes da tecnologia como Amazon, Google e Microsoft já estão automatizando tarefas antes realizadas por jovens funcionários: escrever fragmentos de código, inserir dados, auxiliar administrativo etc. Resultado? Uma queda nas oportunidades de aprendizado "no trabalho".

De acordo com o Federal Reserve Bank de Nova York, a taxa de desemprego entre jovens recém-formados nos Estados Unidos é de 5,8%, em comparação com 6,2% entre os trabalhadores mais jovens. Esse aumento se deve, em parte, à rápida automação de tarefas de nível básico. Empresas como Duolingo e Shopify já estão reduzindo ativamente o recrutamento de juniores para essas funções, preferindo ...

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