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Novas explosões no Sol podem prejudicar comunicação na Terra; entenda

O espetáculo de erupções duplas veio da região de manchas solares AR3663 ecausou apagões de rádio de ondas curta na Austrália, China e Japão

3 mai 2024 - 12h21
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Resumo
Houve duas erupções solares em um intervalo de seis horas em uma região de manchas solares AR3663, uma da classe X e outra da classe M. Estas erupções representam riscos para tecnologias terrestres e na órbita à Terra.
Foto: reprodução youtube / Flipar

A região de manchas solares AR3663 teve duas erupções solares em um intervalo de seis horas. A primeira ocorreu na noite de quinta-feira (2), quando o sol liberou a mais potente das duas, uma tempestade solar da classe X, que ocasionou um apagão de rádio de ondas curtas em toda a Austrália, Japão e grande parte da China. 

A erupção solar alcançou seu pico às atingiu o pico às 23h22 (horário de Brasília) e terminou cinco minutos depois. Já a erupção seguinte, de classe M, aconteceu na manhã desta sexta-feira (3) atingiu seu pico por volta das 5h.

Durante ambas as erupções, a região de manchas solares explosivas estava diretamente alinhada com a Terra, levantando a possibilidade de que uma ejeção de massa coronal (EMC) possa ter ocorrido junto com pelo menos um desses flares solares. 

Se essa EMC estiver direcionada à Terra, haverá danos nas redes elétricas, de comunicação e telecomunicação, assim como satélites em órbita. Outro risco é a exposição de astronautas a doses perigosas de radiação. 

Por outro lado, uma EMC é bem recebida por observadores do céu, já que podem desencadear tempestades geomagnéticas que, por sua vez, resultam em exibições aurorais visíveis em latitudes além da sua faixa polar "normal".

O que é uma tempestade solar? Entenda riscos O que é uma tempestade solar? Entenda riscos

Segundo o físico solar Keith Strong, a erupção de classe X da noite passada foi o 11º maior deste ciclo até agora. Confira o vídeo:

À medida que nos aproximamos do pico do ciclo de 11 anos, a atividade solar começa a se intensificar. Os cientistas solares estão monitorando cuidadosamente a estrela, conforme ela se aproxima do pico, pois a atividade solar pode ter um impacto significativo na Terra.

Erupções solares poderosas representam riscos significativos para espaçonaves, satélites e tecnologias terrestres. Devido à sua velocidade de propagação, que é igual à da luz, elas não oferecem tempo de preparo. Para mitigar possíveis danos, organizações como a NASA, NOAA e a Agência de Meteorologia da Força Aérea dos EUA monitoram a situação de perto.

"A compreensão e a proteção contra o clima espacial são essenciais para a segurança de nossos sistemas tecnológicos e de comunicação", afirma a NASA.

Fonte: Redação Byte
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