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Meta remove redes coordenadas em Cuba, Bolívia e Sérvia

Empresa identificou e atuou sobre operações de influência ligadas aos governos e partidos de situação

23 fev 2023 - 13h55
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A Meta removeu no trimestre passado três redes de comportamento coordenado inautêntico em Cuba, na Bolívia e Sérvia que operavam dentro dos países em favor do governo e contra a oposição. A informação foi divulgada pela empresa em relatório de ameaças publicado nesta quinta-feira (23.fev.2023).

Foto: Núcleo Jornalismo
  • CUBA: A Meta identificou e removeu uma operação ligada ao governo cubano que tinha como alvo cidadãos locais e imigrantes cubanos fora do país. Essa operação acontecia em diversas plataformas, como Facebook, Instagram, Telegram, Twitter, YouTube e Picta (uma rede social local) visando construir uma percepção de apoio amplo ao governo.
  • BOLÍVIA: A empresa removeu uma operação mista (que viola diversas políticas de uma só vez) ligada ao governo boliviano e ao partido Movimiento al Socialismo. Essa operação usava tanto comportamento coordenado inautêntico quanto denúncias em massa em apoio ao governo e em uma tentativa de "criticar e silenciar a oposição". Também era uma operação multiplataformas: Facebook, Instagram, Twitter, YouTube, TikTok, Spotify, Telegram e sites ligados a veículos de imprensa locais.
  • SÉRVIA: A Meta agiu contra uma rede de comportamento coordenado inautêntico na Sérvia ligada a funcionários do Partido Progressista Sérvio e a funcionários estatais. Essa operação tinha como alvo audiências locais em diversas redes, incluindo FB, Instagram, Twitter, YouTube e imprensa local, para criar uma percepção de apoio ao presidente sérvio Aleksander Vučić e ao partido.

GUERRA NA UCRÂNIA. A Meta também disse que tentativas de comportamento coordenado inautêntico de origem russa ligado à guerra na Ucrânia cresceram acentuadamente no último ano, esforços de influência por parte da imprensa estatal russa diminuíram.

"Nós vimos a imprensa controlada pelo Estado mudando para outras plataformas e usando novos domínios para tentar escapar da transparência adicional (e demoção) de links para seus sites", escreveu a empresa.

Duas das maiores operações de comportamento coordenado focadas na guerra que foram derrubadas pela Meta tinham origem em atores privados, como o mercenário russo Yevgeny Prigozhin.

Texto Laís Martins
Edição Julianna Granjeia
Núcleo Jornalismo
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