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Instagram lança versão 'light' de aplicativo para países emergentes

Aplicativo tem apenas 500 quilobytes e só está disponível no México, por enquanto; programa não permite que usuários publiquem vídeos ou mandem mensagens para outros usuários

28 jun 2018 - 10h21
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Econômico, aplicativo ocupa apenas 500 kB de armazenamento no smartphone
Econômico, aplicativo ocupa apenas 500 kB de armazenamento no smartphone
Foto: Instagram / Estadão

Uma nova versão do Instagram surgiu nesta semana na loja de aplicativos oficial do Google, a Play Store: chamada de Instagram Lite, ela tem apenas 500 kB (quilobytes) -- contra 141 MB (megabytes) do aplicativo regular -- e é voltada para mercados emergentes. Por enquanto, o app está disponível apenas no México e deve chegar a outros países nas próximas semanas.

É uma estratégia interessante para que a rede social consiga continuar crescendo -- na semana passada, ela alcançou 1 bilhão de usuários em todo o mundo. Não é algo inédito: outros aplicativos do Facebook também já têm suas versões Lite, como é o caso do Facebook e do app de mensagens Messenger.

Há limitações, no entanto: o Instagram Lite permite apenas que os usuários publiquem fotos, além de compartilhar seus próprios Stories, na área de mensagens efêmeras da rede social. Já funções bastante populares, como a publicação de vídeos ou o uso de mensagens privadas entre os usuários, acabaram ficando de fora. (Vale lembrar que o Instagram tem um aplicativo próprio para mensagens, o Direct, que pode servir para complementar o uso do Instagram Stories).

Por enquanto, o Facebook ainda não se posicionou sobre a veiculação de publicidade dentro do Instagram Lite -- algo que pode minar sua intenção de ser um aplicativo econômico no que diz respeito aos recursos do celular e ao consumo de dados via redes móveis. No entanto, mesmo para quem tem um celular potente, o Instagram Lite pode ser uma boa opção, considerando o retrospecto de outros apps da família. O Messenger Lite, por exemplo, tem bem menos publicidade e recursos desnecessários que seu "irmão maior".

Estadão
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