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iFood amplia seguro de acidentes para entregadores

Agora, cobertura inclui não só o período de entregas, mas também o de retorno para casa dos entregadores; benefício será válido tanto para quem usa motos como bicicletas

26 dez 2019 - 13h41
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A startup de entrega de refeições iFood decidiu, no início desta semana, ampliar a cobertura de seguro de acidentes que oferece a seus entregadores. A partir de agora, os parceiros da startup estarão cobertos não só no período em que realizam pedidos, mas também ao retornar para casa. O benefício é uma parceria da startup com a MetLife e a MDS.

Para os entregadores da empresa que utilizam moto, a cobertura do seguro é estendida por mais uma hora e até 30 km de distância do local da última entrega. Já para os parceiros da startup que utilizam bicicletas, patinetes ou fazem entregas a pé, o período de extensão é de duas horas, também num raio de 30 km da entrega.

A cobertura, porém, é restrita aos modais usados para entrega - se o entregador se envolver num acidente de ônibus, por exemplo, ao regressar para casa, não há o benefício. "Entendemos que a cobertura para o 'retorno para casa' é uma iniciativa importante para reforçar a nossa parceria com os entregadores e com a segurança no trânsito", diz Roberto Gandolfo, vice-presidente de logística do iFood, por meio de nota.

O lançamento acontece dois meses depois que o iFood passou a oferecer seguro para seus entregadores em São Paulo - em novembro, a cobertura foi ampliada para todo o País. A disponibilização dos benefícios, porém, surgem em um contexto em que acidentes com entregadores se tornaram frequentes.

Além disso, também ocorre em meio a discussões na Justiça sobre a existência de vínculo empregatício dos parceiros com o iFood. Em dezembro, a 8ª Vara do Trabalho de São Paulo determinou que os motoboys que prestam serviço à startup de entregas Loggi deveriam ser contratados em regime de CLT. A decisão acabou sendo suspensa dias depois, mas caso semelhante deve ser julgado em janeiro sobre o iFood, como disse o presidente do Sindicato dos Mensageiros Motociclistas do Estado de São Paulo (Sindimoto), Gil Almeida Santos, ao Estado.

Procurada pela reportagem, a empresa afirma que "o processo do iFood está sob segredo de justiça e ainda não teve sentença proferida, portanto, a empresa pode se manifestar a respeito do caso apenas nos autos do processo".

Estadão
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